quinta-feira, novembro 30, 2006

Televisão

História
O primeiro dispositivo adequado para a obtenção das imagens foi o chamado disco Nipkow, patenteado pelo inventor alemão Paul Gottlieb Nipkow em 1884. Mas os primeiros dispositivos realmente satisfatórios foram os iconoscópios, inventado por Vladimir Kosma Zworykin em 1923, e o tubo dissector de imagens, inventado pelo engenheiro de rádio norte-americano Philo Taylor Farnsworth, pouco tempo depois. Em 1926, o engenheiro escocês John Logie Baird inventou um sistema de televisão que incorporava os raios infravermelhos para captar imagens no escuro.

Câmeras
A câmera de televisão se assemelha a uma câmera fotográfica. É equipada com uma ou várias lentes e um mecanismo de focalização da imagem formada pela lente sobre uma superfície sensível. Essas superfícies fazem parte dos chamados tubos captadores de imagem, capazes de transformar as variações da intensidade da luz em variações da carga ou corrente elétrica.

Switcher ou comutador de imagens.
Cada um dos botões tem uma finalidade específica, como:
1. Transmitir a imagem da câmera escolhida;
2. Sobrepor imagens;
3. Dar os efeitos especiais.

Por exemplo: há três câmeras e um de mais vídeos conectados ao switcher, operado por um técnico que escolhe as tomadas da câmera 1,2 ou 3do vídeo com material pré-gravado e editado. Agora vai entrar no ar uma propaganda comercial, é o switcher que dá entrada, cortando de uma câmera para outra ou para o VT do comercial.
Para isso, o técnico tem vários monitores de TV, com imagens diferentes, é ele quem vai escolher a imagem que irá ser transmitida.

Microondas:
Recebem as imagens e som do swticher (sinais de vídeo e áudio) e enviam-nos ao transmissor, à antena retransmissora. Cada emissora possui sua própria antena ou aluga espaço na antena de outra emissora e instala seus transmissores.
Transmissores.
Os sinais que chegam pelas microondas entram no transmissor para serem transformados em sinais radioelétricos que, por meio da antena transmissora, propagam-se no espaço para serem recebidos pelos receptores. Excetuando-se os circuitos especiais necessários para produzir os pulsos de sincronismo e apagamento da varredura e os diferentes equipamentos especiais que se utilizam para examinar ou controlar os sinais a partir da câmera de televisão, todo o resto do sistema de transmissão de televisão lembra o de uma emissora de rádio de amplitude modulada (AM). O equipamento de som em nada se diferencia do utilizado nas emissões de freqüências modulada (FM).

O gerador de sincronismo é o coração da estação de TV. É um aparelho pequeno que une todos os equipamentos da estação, sincronizando-os para um funcionamento harmônico.
O sinal de televisão se compõe das seguintes partes:
1.Uma série de flutuações da intensidade da luz;
2. Uma serie de pulsos de sincronismo que adaptam o receptor à mesma freqüência de varredura do transmissor;
3.Uma serie adicional dos chamados pulsos de apagamento;
4.Um sinal de freqüência modulada (FM) que transporta o som que acompanha a imagem.

Canais.
A gama de freqüências de um único sinal de televisão é de aproximadamente 4 MHz ( megahertz). Esses sinais ocupam um espaço 400 vezes maior que a gama completa de freqüências utilizada por uma estação de rádio nas emissões AM.
Os sinais de alta freqüência possuem um alcance relativamente limitado, devido à curvatura da terra. A cobertura total requer muitas estações de televisão.
O satélite artificial constitui outro meio de transmissão de sinais a grandes distâncias. Um repetidor de microondas a bordo do satélite retransmite o sinal para uma estação receptora terrestre.
O elemento mais importante é o outro tubo de imagens, ou cinescópio, que se encarrega de converter os pulsos elétricos do sinal de televisão em feixes coerentes de elétrons que incidem sobre a tela colocada no final do tubo, produzindo luz, assim como uma imagem contínua.
A televisão em cores é obtida mediante a transmissão além do sinal de brilho (ou luminância), de um outro sinal que recebe o nome de crominância, encarregando de transportar a informação em cor.
As imagens de televisão são produzidas pela varredura de um feixe de elétrons que percorre a teia dos tubos das câmeras, captadoras da imagem ou tubos receptores.

Fonte:www.mundodatv.com



sexta-feira, novembro 24, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 10



Glossário - 6ª parte

Som ambiente: O mesmo que áudio ambiente.

Sonora: É a fala do entrevistado na matéria.

Stand-up: Quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento para transmitir informações do fato. É usado quando a notícia que o repórter tem que dar é tão importante que, mesmo sem imagem, vale a pena.

Teaser: Pequena chamada gravada pelo repórter com a manchete da notícia. Entra durante a escalada do jornal. É necessária em todas as matérias do Telejornal da Metodista.

Texto em off, ou off: Texto gravado pelo repórter – normalmente após a gravação da matéria. É a narração da notícia, colocada durante a matéria.

Time code: Relógio digital que conta o tempo de frames, usado para decupagem e edição de fitas.

Travelling: Movimento de câmera para acompanhar um objeto em movimento.

Videotape ou VT: Equipamento eletrônico que grava o sinal de áudio e vídeo gerado por uma câmera.

Vinheta: É o que marca a abertura ou intervalo do teleojornal. Alguns eventos importantes também merecem vinheta.

Fonte: Universidade Metodista de São Paulo
Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)

segunda-feira, novembro 20, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 09


Glossário - 5ª parte

Notícia: Acontecimento relevante para o público do telejornal ou qualquer veículo de comunicação.

Off the records ou Off: Informação que o jornalista não pode divulgar.

Passagem: Gravação feita pelo repórter no local do acontecimento, com informações a serem usadas no meio da matéria. É o momento em que o repórter aparece na matéria para destacar um aspecto da matéria.

Plano: Angulação da câmera. Pode ser plano geral, médio, americano, primeiro plano ou primeiríssimo plano.

Povo fala: Também chamado de fala-povo, é a entrevista feita com várias pessoas – uma de cada vez –, que repercutem determinado assunto.

Retranca: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex: INFLAÇÃO/COMÉRCIO).

Relatório de Reportagem: texto do repórter. Nela ele prevê a cabeça da matéria, os offs, passagem, sonora. É um roteiro para o editor de texto montar a matéria.

Script: O mesmo que lauda.

Sobe som do VT: Marcação técnica na lauda. Indica ao sonoplasta o momento em que deve ser colocado determinado som.

Fonte: Universidade Metodista de São Paulo Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)

quinta-feira, novembro 16, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 08


Glossário - 4ª parte

Lead: Invariavelmente está na abertura da matéria ou a cabeça da matéria lida pelo apresentador.

Link: Termo técnico que indica entrada ao vivo do repórter, do local onde acontece a notícia.

Locutor ou apresentador: Profissional que faz a apresentação das notícias no telejornal .

Manchete: Frase de impacto com informação forte.

Matéria: O mesmo que reportagem. É o que é publicado no veículo de comunicação.

Matéria bruta: fita não editada.

Nota ao vivo/pelada: Notícia lida pelo apresentador do telejornal, sem qualquer imagem de ilustração . Nota pé: Nota ao vivo, lida ao final da matéria, com informações complementares.

Nota coberta: Nota cuja a cabeça é lida pelo apresentador e o texto seguinte é coberto com imagens. Esta nota pode ser gravada ou ao vivo .

terça-feira, novembro 14, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 07

Glossário - 3ª parte

Espelho: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

Fade: É um escurecimento na tela. Fade in é o aparecimento, e fade out, o desaparecimento gradual da imagem na tela.

Fechamento: Momento de fechar o espelho e montar o script do jornal.

Flash: Resumo da notícia gravada pelo repórter de rua.

Frisar: Efeito de congelamento de uma imagem.

Fusão: Recurso de edição. Desaparecimento e aparecimento simultâneo da imagem, que chegam a ficar sobrepostas. Usada em matérias mais elaboradas.

GC: termo técnico que indica os créditos de uma matéria na lauda.

Inserção em crawl ou roll: Entrada de legendas no rodapé da tela, da direita para a esquerda (crawl), ou de baixo para cima (roll).

Insert: Colocar imagem ou adio na matéria através de edição eletrônica.

Lauda: Papel com marcações especiais, em que o jornalista escreve os textos.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 06

Glossário - 2ª parte

Contraplano: Recurso usado na edição da matéria. Quando o entrevistado aparece calado, olhando para o repórter, ou o repórter aparece fazendo uma pergunta para o entrevistado.

Deadline: Termo usado para definir o prazo final de qualquer procedimento.

Decupagem: É quando o editor marca a minutagem das melhores cenas e sonoras feitas pela equipe de reportagem na rua.

Deixa: Indicação para o Diretor de TV de onde ele deve cortar.

Diretor de TV: Profissional que comanda toda a operação técnica enquanto o telejornal está no ar.

Edição: Montagem de uma matéria unindo áudio e vídeo.

Entrevista: Diálogo entre o repórter e o personagem fonte da informação.

Entrevista coletiva: Repórteres de vários veículos de comunicação participam da mesma entrevista.

Escalada: São as manchetes do telejornal, sempre no início de cada edição. Serve para aprender a atenção do telespectador no início do jornal e informar quais serão as principais notícias daquela edição. Espelho: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

Fonte: Universidade Metodista de São Paulo Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Reportagem

Saiba como é uma reportagem.

Conceito:
O repórter é quem faz a matéria junto com uma equipe de externa (repórter cinematográfico e auxiliar) Não existe telejornal sem a equipe. A função do repórter é produzir a matéria. Deve preocupar-se com texto e imagem, deve casar as entrevistas com as informações disponíveis no texto, deve também preocupar-se com postura, voz e aparência, deve dividir todas as informações com a equipe para que todos saibam o objetivo da matéria.

Técnica:
- O relatório de reportagem deve ter:

Cabeça: Sempre rascunhe uma cabeça para a matéria. A primeira frase quase sempre é uma manchete, uma frase afirmativa. A segunda explica a afirmação e introduz o assunto.

Off: Texto feito pelo repórter com base nas imagens oferecidas pela equipe de reportagem.

Passagem: É o momento que o repórter aparece na matéria. É ela que dá credibilidade ao que está sendo veiculado. A passagem pode ser usada para descrever algo que não temos imagem, destacar uma informação dentre outras, unir duas situações, destacar um entrevistado ou criar uma passagem participativa.

Atenção!! Coloque o microfone a um palmo da boca. O repórter pode gesticular com mãos na passagem, mas entre um gesto e outro deve intercalar com posições neutras.

Sonoras: São as entrevistas gravadas e para fazê-las é preciso, antes de mais nada, tirar todas as dúvidas com o entrevistado. Fique alerta, pois neste momento o repórter cinematográfico irá gravar as imagens da entrevista e logo após o contraplano (imagem do repórter fazendo perguntas para o entrevistado).

Dica: Grave na fita o nome do entrevistado e o cargo que ocupa. O repórter de televisão deve, sempre que possível, obter do entrevistado respostas curtas. Nos telejornais uma sonora com mais de trinta segundos é considerada longa.

Som ambiente: Diversos sons colhidos no momento da gravação da matéria. São buzinas, chuva, execução de sentença, torcedores gritando o nome do time, informações de áudio que vão ajudar no fechamento da matéria.

Teaser: Depois de concluída a gravação da matéria faça o teaser. Este formato de notícia é uma manchete gravada pelo próprio repórter que será inserida na escalada.

Fonte: Profa. Heidy Vargas – Universidade Metodista de São Paulo

terça-feira, novembro 07, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 05

Minha contribuição pra quem gosta de mostrar que sabe e no fundo não tem nenhum conhecimento, tenta enrolar e enganar.
Pensa que me engana.

Glossário - 1ª parte

Ao vivo: Transmissão de um fato. A notícia na hora em que ela acontece. A transmissão pode ser feita dentro do estúdio ou no local do acontecimento.

Arte: Ilustração visual computadorizada, utilizada para facilitar a compreensão do telespectador. Costuma-se usar em matérias que têm gráficos, tabelas e/ou números.

Áudio: O som da reportagem.

Áudio ambiente: Som gravado na hora e no local em que a reportagem é feita. O som ambiente, além de ilustrar a matéria, pode conter informações importantes.

Audiotape: Termo técnico que indica a gravação de um texto do repórter via telefone.
Background ou BG: Som do ambiente ou música de fundo que acompanha a fala do repórter (off).

Bloco: Um telejornal é dividido em partes que chamamos de blocos.

Boletim: Resumo do fato. É gravado pelo próprio repórter no local dos fatos. Dá origem ao stand-up.

Break: intervalo comercial entre blocos

Briefing: resumo da informação. Termo técnico usado com frequência na reunião de pauta.

Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.

Chamada: Texto sobre os principais destaques do telejornal, transmitido dentro da programação normal da emissora. Tem como objetivo atrair o telespectador.

Fonte:
Universidade Metodista de São Paulo
Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)