quarta-feira, dezembro 13, 2006

Livros de informática do Senac




A editora SENAC de Rondônia, lança seus livros de informática e coloca-o a disposição para comercialização em bancas de revistas, livrarias e nas unidades do SENAC no estado. A editora procura parcerias com escolas, cursos, lojas de informática que queiram comercializar seus livros.
Contato SENAC (69) 2181-6912 Distribuidor no estado 3221-6063/8405-9728 em Ji-Paraná 3422-4110.
Faça uma visita no site da editora.
http://www.ro.senac.br/editora.asp

Parabéns
Parabenizo a equipe que elaborou os livros de informática, o material é de ótima qualidade e de fácil aprendizado.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Minha Opinião - Prêmio Sinjor

Repórter Cinematográfico
Reconhecido por Lei como jornalista, mas na prática nem o próprio sindicato respeita.
Um desses desrespeitos é o Fabuloso prêmio Sinjor, que faz justiça a algumas categorias, porém deixa de fora essa classe que através de seu trabalho dá vida a matéria televisiva, seja através do áudio ou pela imagem captada.
No prêmio da melhor matéria no telejornalismo é sempre homenageada a figura do repórter, e isso vem acontecendo desde o primeiro Prêmio Sinjor. Não adianta usar do argumento que não houve inscrição do mesmo, já que sem ele não haveria a matéria.
Pelo menos nesse prêmio se reconhece o trabalho do repórter fotográfico. Quem sabe um dia a categoria de Repórter Cinematográfica não sirva só de contribuinte e passe a ser favorecido.


Idiotia
É o que penso das atitudes de algumas pessoas que tentam e insistem em eliminar a categoria dos Repórteres Cinematográficos da profissão de jornalista. Isso acontece pelo fato de elas não terem capacidade para desenvolverem seus trabalhos televisivos com competência. Acabam colocando a culpa nos mesmos.

De Parabéns.
A jornalista Marcela Ximenes pelos seus trabalhos premiados. Marcela tem competência pra isso e muito mais. Seus prêmios são mais do que justos.
Merecida também é a premiação da profissional Andréia Fortini e do repórter fotográfico Marcelo Gladson, deram um show de profissionalismo.

Homenagem Especial e Maravilhosa
Muito mais que merecida. Parabéns a jornalista Ivalda Marrocos pelos trabalhos em prol do nosso jornalismo. Parabéns a comissão que fez a homenagem.

Lembrança Sensacional
De parabéns a lembrança feita ao jornalista Paulo Correia, o nosso querido Paulinho. Que lá em cima ao lado de grandes nomes do nosso jornalismo, deve estar produzindo sua coluna com intensa alegria e irreverência.


Pra Quem Não Sabe ou Não Tem Conhecimento

TST Enquadra Repórter Cinematográfico Como Jornalista
Repórter cinematográfico é jornalista. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho .(TST) manteve a decisão regional que enquadrou como jornalista um repórter-cinematográfico que trabalhou na RBS TV Santa Rosa Ltda. Ele acompanhava repórteres na produção de reportagens jornalísticas, mas também saía às ruas sozinho para produzir reportagens estabelecidas em pautas previamente solicitadas pelo chefe de redação.
Em voto relatado pelo ministro Emmanoel Pereira, a Primeira Turma do TST rejeitou agravo de instrumento da emissora, mantendo com isso a decisão do TRT do Rio Grande do Sul (4ª Região), favorável ao jornalista. O repórter cinematográfico receberá diferenças salariais e reflexos a partir de 16 de junho de 1998, data de seu registro como jornalista profissional no Ministério do Trabalho.
No agravo ao TST, a defesa da emissora sustentou que o empregado apenas acompanhava o repórter, tendo exercido as funções de operador de câmera e operador de câmera de unidade portátil externa, atividades próprias da categoria dos radialistas, devendo, por isso, ser enquadrado como tal. Mas, para o TRT/RS, o fato de estar acompanhado de repórter não retira do repórter-cinematográfico a condição de jornalista.
De acordo com o TRT/RS, trata-se de uma "equipe de profissionais jornalistas". O Tribunal gaúcho rejeitou os argumentos da emissora, comparando a situação dos autos à atuação dos fotógrafos ou repórteres-fotográficos. "O fotógrafo sai com a pauta junto com o repórter e, enquanto o repórter investiga os dados necessários para a matéria, o fotógrafo registra as cenas, mas nem por isso é rebaixado da condição de jornalista para "operador de câmera fotográfica"", concluiu o TRT/RS.
Segundo o ministro Emmanoel Pereira, ao impugnar a decisão regional, a defesa da emissora alegou ofensa à Lei nº 6.615/78 (que regulamenta a profissão de radialista) e ao Decreto-Lei nº 972/69 (que dispõe sobre o exercício da profissão de jornalista), mas não obteve êxito. "Segundo o TRT, além de ter acompanhado o repórter, o reclamante saía sozinho à rua com a pauta que lhe era dirigida, o que, de acordo com o teor dos dispositivos tidos por vulnerados, permite concluir pelo exercício da profissão de repórter cinematográfico", concluiu o relator.
Fonte: O Jornalista / TST

quinta-feira, novembro 30, 2006

Televisão

História
O primeiro dispositivo adequado para a obtenção das imagens foi o chamado disco Nipkow, patenteado pelo inventor alemão Paul Gottlieb Nipkow em 1884. Mas os primeiros dispositivos realmente satisfatórios foram os iconoscópios, inventado por Vladimir Kosma Zworykin em 1923, e o tubo dissector de imagens, inventado pelo engenheiro de rádio norte-americano Philo Taylor Farnsworth, pouco tempo depois. Em 1926, o engenheiro escocês John Logie Baird inventou um sistema de televisão que incorporava os raios infravermelhos para captar imagens no escuro.

Câmeras
A câmera de televisão se assemelha a uma câmera fotográfica. É equipada com uma ou várias lentes e um mecanismo de focalização da imagem formada pela lente sobre uma superfície sensível. Essas superfícies fazem parte dos chamados tubos captadores de imagem, capazes de transformar as variações da intensidade da luz em variações da carga ou corrente elétrica.

Switcher ou comutador de imagens.
Cada um dos botões tem uma finalidade específica, como:
1. Transmitir a imagem da câmera escolhida;
2. Sobrepor imagens;
3. Dar os efeitos especiais.

Por exemplo: há três câmeras e um de mais vídeos conectados ao switcher, operado por um técnico que escolhe as tomadas da câmera 1,2 ou 3do vídeo com material pré-gravado e editado. Agora vai entrar no ar uma propaganda comercial, é o switcher que dá entrada, cortando de uma câmera para outra ou para o VT do comercial.
Para isso, o técnico tem vários monitores de TV, com imagens diferentes, é ele quem vai escolher a imagem que irá ser transmitida.

Microondas:
Recebem as imagens e som do swticher (sinais de vídeo e áudio) e enviam-nos ao transmissor, à antena retransmissora. Cada emissora possui sua própria antena ou aluga espaço na antena de outra emissora e instala seus transmissores.
Transmissores.
Os sinais que chegam pelas microondas entram no transmissor para serem transformados em sinais radioelétricos que, por meio da antena transmissora, propagam-se no espaço para serem recebidos pelos receptores. Excetuando-se os circuitos especiais necessários para produzir os pulsos de sincronismo e apagamento da varredura e os diferentes equipamentos especiais que se utilizam para examinar ou controlar os sinais a partir da câmera de televisão, todo o resto do sistema de transmissão de televisão lembra o de uma emissora de rádio de amplitude modulada (AM). O equipamento de som em nada se diferencia do utilizado nas emissões de freqüências modulada (FM).

O gerador de sincronismo é o coração da estação de TV. É um aparelho pequeno que une todos os equipamentos da estação, sincronizando-os para um funcionamento harmônico.
O sinal de televisão se compõe das seguintes partes:
1.Uma série de flutuações da intensidade da luz;
2. Uma serie de pulsos de sincronismo que adaptam o receptor à mesma freqüência de varredura do transmissor;
3.Uma serie adicional dos chamados pulsos de apagamento;
4.Um sinal de freqüência modulada (FM) que transporta o som que acompanha a imagem.

Canais.
A gama de freqüências de um único sinal de televisão é de aproximadamente 4 MHz ( megahertz). Esses sinais ocupam um espaço 400 vezes maior que a gama completa de freqüências utilizada por uma estação de rádio nas emissões AM.
Os sinais de alta freqüência possuem um alcance relativamente limitado, devido à curvatura da terra. A cobertura total requer muitas estações de televisão.
O satélite artificial constitui outro meio de transmissão de sinais a grandes distâncias. Um repetidor de microondas a bordo do satélite retransmite o sinal para uma estação receptora terrestre.
O elemento mais importante é o outro tubo de imagens, ou cinescópio, que se encarrega de converter os pulsos elétricos do sinal de televisão em feixes coerentes de elétrons que incidem sobre a tela colocada no final do tubo, produzindo luz, assim como uma imagem contínua.
A televisão em cores é obtida mediante a transmissão além do sinal de brilho (ou luminância), de um outro sinal que recebe o nome de crominância, encarregando de transportar a informação em cor.
As imagens de televisão são produzidas pela varredura de um feixe de elétrons que percorre a teia dos tubos das câmeras, captadoras da imagem ou tubos receptores.

Fonte:www.mundodatv.com



sexta-feira, novembro 24, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 10



Glossário - 6ª parte

Som ambiente: O mesmo que áudio ambiente.

Sonora: É a fala do entrevistado na matéria.

Stand-up: Quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento para transmitir informações do fato. É usado quando a notícia que o repórter tem que dar é tão importante que, mesmo sem imagem, vale a pena.

Teaser: Pequena chamada gravada pelo repórter com a manchete da notícia. Entra durante a escalada do jornal. É necessária em todas as matérias do Telejornal da Metodista.

Texto em off, ou off: Texto gravado pelo repórter – normalmente após a gravação da matéria. É a narração da notícia, colocada durante a matéria.

Time code: Relógio digital que conta o tempo de frames, usado para decupagem e edição de fitas.

Travelling: Movimento de câmera para acompanhar um objeto em movimento.

Videotape ou VT: Equipamento eletrônico que grava o sinal de áudio e vídeo gerado por uma câmera.

Vinheta: É o que marca a abertura ou intervalo do teleojornal. Alguns eventos importantes também merecem vinheta.

Fonte: Universidade Metodista de São Paulo
Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)

segunda-feira, novembro 20, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 09


Glossário - 5ª parte

Notícia: Acontecimento relevante para o público do telejornal ou qualquer veículo de comunicação.

Off the records ou Off: Informação que o jornalista não pode divulgar.

Passagem: Gravação feita pelo repórter no local do acontecimento, com informações a serem usadas no meio da matéria. É o momento em que o repórter aparece na matéria para destacar um aspecto da matéria.

Plano: Angulação da câmera. Pode ser plano geral, médio, americano, primeiro plano ou primeiríssimo plano.

Povo fala: Também chamado de fala-povo, é a entrevista feita com várias pessoas – uma de cada vez –, que repercutem determinado assunto.

Retranca: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex: INFLAÇÃO/COMÉRCIO).

Relatório de Reportagem: texto do repórter. Nela ele prevê a cabeça da matéria, os offs, passagem, sonora. É um roteiro para o editor de texto montar a matéria.

Script: O mesmo que lauda.

Sobe som do VT: Marcação técnica na lauda. Indica ao sonoplasta o momento em que deve ser colocado determinado som.

Fonte: Universidade Metodista de São Paulo Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)

quinta-feira, novembro 16, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 08


Glossário - 4ª parte

Lead: Invariavelmente está na abertura da matéria ou a cabeça da matéria lida pelo apresentador.

Link: Termo técnico que indica entrada ao vivo do repórter, do local onde acontece a notícia.

Locutor ou apresentador: Profissional que faz a apresentação das notícias no telejornal .

Manchete: Frase de impacto com informação forte.

Matéria: O mesmo que reportagem. É o que é publicado no veículo de comunicação.

Matéria bruta: fita não editada.

Nota ao vivo/pelada: Notícia lida pelo apresentador do telejornal, sem qualquer imagem de ilustração . Nota pé: Nota ao vivo, lida ao final da matéria, com informações complementares.

Nota coberta: Nota cuja a cabeça é lida pelo apresentador e o texto seguinte é coberto com imagens. Esta nota pode ser gravada ou ao vivo .

terça-feira, novembro 14, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 07

Glossário - 3ª parte

Espelho: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

Fade: É um escurecimento na tela. Fade in é o aparecimento, e fade out, o desaparecimento gradual da imagem na tela.

Fechamento: Momento de fechar o espelho e montar o script do jornal.

Flash: Resumo da notícia gravada pelo repórter de rua.

Frisar: Efeito de congelamento de uma imagem.

Fusão: Recurso de edição. Desaparecimento e aparecimento simultâneo da imagem, que chegam a ficar sobrepostas. Usada em matérias mais elaboradas.

GC: termo técnico que indica os créditos de uma matéria na lauda.

Inserção em crawl ou roll: Entrada de legendas no rodapé da tela, da direita para a esquerda (crawl), ou de baixo para cima (roll).

Insert: Colocar imagem ou adio na matéria através de edição eletrônica.

Lauda: Papel com marcações especiais, em que o jornalista escreve os textos.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 06

Glossário - 2ª parte

Contraplano: Recurso usado na edição da matéria. Quando o entrevistado aparece calado, olhando para o repórter, ou o repórter aparece fazendo uma pergunta para o entrevistado.

Deadline: Termo usado para definir o prazo final de qualquer procedimento.

Decupagem: É quando o editor marca a minutagem das melhores cenas e sonoras feitas pela equipe de reportagem na rua.

Deixa: Indicação para o Diretor de TV de onde ele deve cortar.

Diretor de TV: Profissional que comanda toda a operação técnica enquanto o telejornal está no ar.

Edição: Montagem de uma matéria unindo áudio e vídeo.

Entrevista: Diálogo entre o repórter e o personagem fonte da informação.

Entrevista coletiva: Repórteres de vários veículos de comunicação participam da mesma entrevista.

Escalada: São as manchetes do telejornal, sempre no início de cada edição. Serve para aprender a atenção do telespectador no início do jornal e informar quais serão as principais notícias daquela edição. Espelho: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

Fonte: Universidade Metodista de São Paulo Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Reportagem

Saiba como é uma reportagem.

Conceito:
O repórter é quem faz a matéria junto com uma equipe de externa (repórter cinematográfico e auxiliar) Não existe telejornal sem a equipe. A função do repórter é produzir a matéria. Deve preocupar-se com texto e imagem, deve casar as entrevistas com as informações disponíveis no texto, deve também preocupar-se com postura, voz e aparência, deve dividir todas as informações com a equipe para que todos saibam o objetivo da matéria.

Técnica:
- O relatório de reportagem deve ter:

Cabeça: Sempre rascunhe uma cabeça para a matéria. A primeira frase quase sempre é uma manchete, uma frase afirmativa. A segunda explica a afirmação e introduz o assunto.

Off: Texto feito pelo repórter com base nas imagens oferecidas pela equipe de reportagem.

Passagem: É o momento que o repórter aparece na matéria. É ela que dá credibilidade ao que está sendo veiculado. A passagem pode ser usada para descrever algo que não temos imagem, destacar uma informação dentre outras, unir duas situações, destacar um entrevistado ou criar uma passagem participativa.

Atenção!! Coloque o microfone a um palmo da boca. O repórter pode gesticular com mãos na passagem, mas entre um gesto e outro deve intercalar com posições neutras.

Sonoras: São as entrevistas gravadas e para fazê-las é preciso, antes de mais nada, tirar todas as dúvidas com o entrevistado. Fique alerta, pois neste momento o repórter cinematográfico irá gravar as imagens da entrevista e logo após o contraplano (imagem do repórter fazendo perguntas para o entrevistado).

Dica: Grave na fita o nome do entrevistado e o cargo que ocupa. O repórter de televisão deve, sempre que possível, obter do entrevistado respostas curtas. Nos telejornais uma sonora com mais de trinta segundos é considerada longa.

Som ambiente: Diversos sons colhidos no momento da gravação da matéria. São buzinas, chuva, execução de sentença, torcedores gritando o nome do time, informações de áudio que vão ajudar no fechamento da matéria.

Teaser: Depois de concluída a gravação da matéria faça o teaser. Este formato de notícia é uma manchete gravada pelo próprio repórter que será inserida na escalada.

Fonte: Profa. Heidy Vargas – Universidade Metodista de São Paulo

terça-feira, novembro 07, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 05

Minha contribuição pra quem gosta de mostrar que sabe e no fundo não tem nenhum conhecimento, tenta enrolar e enganar.
Pensa que me engana.

Glossário - 1ª parte

Ao vivo: Transmissão de um fato. A notícia na hora em que ela acontece. A transmissão pode ser feita dentro do estúdio ou no local do acontecimento.

Arte: Ilustração visual computadorizada, utilizada para facilitar a compreensão do telespectador. Costuma-se usar em matérias que têm gráficos, tabelas e/ou números.

Áudio: O som da reportagem.

Áudio ambiente: Som gravado na hora e no local em que a reportagem é feita. O som ambiente, além de ilustrar a matéria, pode conter informações importantes.

Audiotape: Termo técnico que indica a gravação de um texto do repórter via telefone.
Background ou BG: Som do ambiente ou música de fundo que acompanha a fala do repórter (off).

Bloco: Um telejornal é dividido em partes que chamamos de blocos.

Boletim: Resumo do fato. É gravado pelo próprio repórter no local dos fatos. Dá origem ao stand-up.

Break: intervalo comercial entre blocos

Briefing: resumo da informação. Termo técnico usado com frequência na reunião de pauta.

Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.

Chamada: Texto sobre os principais destaques do telejornal, transmitido dentro da programação normal da emissora. Tem como objetivo atrair o telespectador.

Fonte:
Universidade Metodista de São Paulo
Núcleo de Jornalismo Eletrônico: Heidy Vargas (Mtb 24.106)


terça-feira, outubro 24, 2006

Meus Agradecimentos


Agradecimentos Especiais
Quero aqui neste meu espaço agradecer ao apoio de pessoas sensacionais, pessoas essas primordiais na realização do evento. Em especial ao Gérson, Ivonete, Eliânio e aos funcionários do site Rondoniagora, sem eles se tornaria praticamente impossível a concretização da campanha da forma que foi. Agradecer também aos meus companheiros Administradores de Empresa, entre eles a Marcela Benarrosch, Maique Renam, Cleiva Matias, Renata, Joabe Leão, Gilberto, Luiz Wanderley, Tonon e Marcélia, extendo agradecimentos aos funcionários do SENAC, funcionários e voluntários do ICEAL, ao Chico e Serginho do site gentedeopiniao.com.br, aos meus parceiros Domingos, Ricardo Brandão e Carlos San Ruan, a doutora da alegria Vanessa, e principalmente aos colaboradores que pediram para não terem seus nomes divulgados.
Só quem esteve presente viu o sorriso e o olhar de sastifação de cada criança, demonstrando a satisfação, a emoção e alegria com o evento.
Agradeço de coração aberto, emocionado, realizado e cheio de esperança para o ano vindouro, na expectativa que mais pessoas nos ajude a proporcionar esses poucos momentos de alegria a nossas crianças e suas famílias. Espero novos voluntários, novos parceiros e novos colaboradores. Até a próxima campanha.
Muito obrigado a todos.

Sempre vale a pena


Um dia de alegria
A emoção, a alegria, a satisfação do sucesso, a vontade de ajudar cada vez mais e a certeza de que cada sorriso conquistado vale a pena todos os sacrifícios encontrados para a realização do evento que para algumas crianças é vista como a concretização de um sonho. Mesmo que tenha sido por um dia.
Agradecemos a Deus, aos parceiros, colaboradores e voluntários que ajudaram na relização do evento. Temos a certeza que no próximo ano estaremos mais fortes e unidos para uma campanha que atinga um maior número de crianças e famílias.

segunda-feira, outubro 23, 2006

AÇÃO SOCIAL GARANTE “UM SORRISO DE ALEGRIA” PARA CRIANÇAS CARENTES DA ZONA LESTE

No último sábado, centenas de crianças de famílias carentes moradoras da zona leste da Capital receberam um dia totalmente dedicado a elas. O evento realizado no Instituto Cultural e Educacional Espírita André Luiz – Lar Fabiano de Cristo (Iceal) contou com a solidariedade de voluntários que não mediram esforços para proporcionar à pelo menos 550 crianças, um dia inesquecível. A atividade faz parte do projeto “Dê um sorriso de Alegria”, que já existe há cinco anos e desde o início, quando idealizado por uma turma de acadêmicos de administração, já beneficiou milhares de crianças necessitadas de diversas instituições de Porto Velho a exemplo do Lar do Bebê e do Hospital Infantil Cosme e Damião.

CLIQUE ABAIXO E CONFIRA AS IMAGENS :

GALERIA 1

GALERIA 2


Durante a festa, a emoção era nítida não apenas nos olhos dos pequenos. Pais que vivem abaixo da linha da pobreza se emocionaram com a alegria proporcionada aos filhos que raramente podem desfrutar de um dia onde as dificuldades são esquecidas por algumas horas. Após brincadeiras com palhaço, piscina de bolinhas, pula-pula, distribuição de 500 sacolinhas contendo doces e brindes variados e mais de 400 brinquedos, 1.500 cachorros-quentes foram servidos acompanhados de refrigerantes, pipocas e picolés à vontade.

A festa que contou este ano com a parceira do Senac, Sindecom, Panificadora Nordeste, Panificadora Roma, Supermercado Gonçalves, Mecanorte, Dados Informática, Pão de Queijo Goiano, Amppla Marketing e Comunicação, RONDONIAGORA e funcionários, voluntários do Iceal, além dos colaboradores que preferem ficar no anonimato, trouxe a todos os envolvidos, a satisfação do sucesso, a vontade de ajudar cada vez mais e a certeza de que cada sorriso conquistado vale a pena todos os sacrifícios encontrados para a concretização do evento que para algumas crianças é vista como a realização de um sonho.

sexta-feira, outubro 20, 2006

GESTO DE SOLIDARIEDADE: VOLUNTÁRIOS LEVAM “DÊ UM SORRISO DE ALEGRIA” ÀS CRIANÇAS CARENTES DA ZONA LESTE

No próximo dia 21, será realizada uma festa em comemoração ao dia das crianças no Instituto Cultural e Educacional Espírita André Luiz (Iceal), no Bairro São Francisco em Porto Velho, onde 400 crianças são atendidas todos os dias em tempo integral com ensino fundamental, em parceria com o Poder Público, na Escolinha Alta de Souza implantada desde 2005 dentro do Instituto, e serviços sociais desde 1988. Com o objetivo de ajudar crianças de famílias carentes da periferia da Zona Leste da Capital, o Instituto realiza trabalhos de conscientização de higiene pessoal, espiritual e social. A unidade é totalmente filantrópica e necessita de doações e voluntários para atividades desportivas e de lazer com as crianças, além de palestrantes que contribuam com seminários de assuntos diversificados para os pais. Segundo Sandra Nogueira da Silva, auxiliar administrativa e colaboradora, apesar dos 17 anos de existência e de todas as doações mensais, as colaborações sempre são bem vindas, pois os gastos são muitos e as famílias são extremamente necessitadas.A festa realizada no próximo sábado é organizada pelos administradores de empresa graduada em 2005 pela Faculdade Interamericana de Porto Velho (Uniron) e contará com a participação de palhaços, com brincadeiras, distribuição de brinquedos doados por lojas colaboradoras, lanches e outras atrações que devem envolver as famílias durante toda a manhã.PROJETO – O projeto que recebeu o nome “DÊ UM SORRISO DE ALEGRIA” surgiu em 2002, com o objetivo de aproximar os acadêmicos da comunidade carente de Porto Velho. Os próprios estudantes escolheram a localidade, onde está instalado o Iceal. De acordo com Luiz Carlos Ribeiro e Marcela Benarrosch, coordenadores do grupo, em um período de quatro anos, o projeto atendeu mais de 1.500 crianças. A iniciativa dos acadêmicos já começa a ganhar a simpatia da população portovelhense. A cada ano o número de voluntários aumenta consideravelmente. “As pessoas não devem esperar o mês de outubro para promover a alegria dessas crianças carentes, isso pode ser feito durante todo o ano”, diz.Ribeiro finaliza fazendo um convite a toda a população. Segundo ele, o “DÊ UM SORRISO DE ALEGRIA” sobrevive através da ação de voluntários e toda a comunidade está convidada a prestigiar a festa.

terça-feira, outubro 10, 2006

DÊ UM SORRISO DE ALEGRIA

Olá turma do BEM!
A festa que realizamos para as crianças carentes está programada para o dia 21 de outubro. Os brinquedos, doces, calçados e roupas ficarão a cargo de doação de cada um que participar. Não temos dinheiro e estamos contando com o apoio de todos, inclusive os Funcionários do SENAC já estão se movimentando para colaborarem com a nossa campanha.
Contamos com cada um de nossos amigos para doarem o que quiserem. Estamos pedindo a colaboração de todos.
Qualquer informação, é só me ligar 8401-2359/8404-6491. Mande e-mails.
Dê e ganhe vários sorrisos de alegrias.
Abraços a todos.
Desde já agradeço.

Sem Qualidade

Brincadeira ou Sarro
Nessa terça-feira dia 10 de outubro, o âncora do Programa “Fala Rondônia” Fez uma brincadeira ou tirou um sarro da equipe que gravou as imagens de uma loja de jóias e bijuterias. O profissional chamou a as imagens dizendo que eram belíssimas, porém o que se viu foi um material de péssima qualidade, gravado com filtro errado. Pela seriedade que ele sempre trata o seu trabalho, me deixou curioso em saber se era brincadeira ou tava puxando a orelha de quem produziu o VT. Em todo caso fico com o puxão de orelha, pois sei que ele preserva a qualidade do seu programa.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Minha Opinião. Meu Conceito. Minha Palavra. Minha Certeza. Meus Agradecimentos a Deus.

Justiça de Deus
Como Deus é justo. Foi com os Bispos mentirosos e mesquinhos, que além de profanos, foram juízes infiéis a Deus, pois só Deus é capaz de julgar o próximo. Justo também com a Pseudo Jornalista que vive a manchar o 7 º mandamento de Deus que é “não cometerá adultério” e também o 10º “não cobiçás o marido do próximo” ela além de cobiçar, leva pra cama. Olha que se intitula mulher do “bem”. Imagina se fosse do “mal’. E também manchou o . Sem esquecer que Deus também foi justo com alguns jornalistas incrédulos , deseperados com negócios mal sucedidos, que deram tiros nos próprios pés. Que esses poucos jornalistas que são pobres de espíritos e eternos sofredores, tenham o perdão de Deus.
Obrigado senhor, te agradeço a cada dia, pela justiça que aplica aos homens e mulheres daqui, mesmo que sejam líderes religiosos. Diria que na verdade são farsantes, usando em vão o nome do Nosso Senhor e do Rei do Universo. Infligindo também o 3º mandamento.
Esqueceram que Deus tudo vê.
Sempre com fé em Deus e em Nossa Senhora de Fátima, mantenho minha consciência tranqüila.
Peço nas minhas orações que Deus perdoe esses pobres pecadores que não sabem o que fazem.
Mais uma vez "Obrigado senhor".



Campanha Eleitoral
Continuarei amanhã os meus relatos sobre campanhas políticas.

segunda-feira, setembro 25, 2006

No lugar certo na hora certa.

Constrangedor
Em 25 anos de trabalho na área de jornalismo, não tinha passado uma situação constrangedora e humilhante, como passei durante uma entrevista com um homem que é líder religioso. Não sou filiado a nenhum partido, não trabalho para o governador, não participo de armadilhas e armações pra conseguir uma matéria, sou católico e gosto muito da minha religião, tenho sempre ao meu lado, minha bíblia que me ajuda, além de várias imagens de Nossa Senhora de Fátima, que está sempre presente na minha vida me protegendo e me guiando nos meus caminhos. Prezo a ética e a boa educação, procurando dar exemplos aos meus filhos. Cometo erros, mas sei admiti-los e procuro me corrigir. Meu nome nunca foi envolvido em armações e falcatruas. Por isso vou pedir e respeito dos meus colegas jornalistas, quando forem comentar sobre a forma da captura do material que fiz em Ji-Paraná. Sou jornalista e contra fatos não há argumentos, podia ser um bispo, um pastor, um pai de santo ou qualquer outro líder religioso, não tenho culpa se a pessoa não preserva o posto que tem perante a comunidade, a imagem não foi montada, não segui ninguém, não forcei nada. Apenas realizava meu trabalho. Fiz e faria de novo, pois sou repórter cinematográfico, sou jornalista, sou profissional e não preciso provar isso. Se não fosse pra mostrar e informa a sociedade, nem estaria nessa profissão. E que me atire a primeira pedra aquele que não faria o que fiz. Gravar imagens de um líder religioso ameaçado de morte tomando bebidas com álcool em lugar aberto e sem se preocupar com a própria segurança.


Vou esclarecer
Fui convidado a realizar um trabalho de free-lance para o site Rondoniagora, trabalho esse que era produzir matérias nos municípios do Estado. Aceite o serviço. Um dos municípios que gravei e produzi o material foi o de Ji-Paraná. Capturei imagens da cidade e uma entrevista com o prefeito José de Abreu Bianco. Em seguida a nossa equipe foi informada de que o Vice-presidente da república iria visitar o município, ia participar de uma reunião com empresários e a pauta era apoiar a candidatura de Fátima Cleide. Descobrimos que haveria uma reunião também com o Bispo daquela cidade. Procuramos a arqueodicese para melhores informações, e fomos avisados que o Bispo estava em Vilhena participando de uma solenidade e que sofrerá agressões verbais. Pedimos para agendar uma entrevista com o mesmo. E ficou marcado para a tarde, na própria Diocese. Logo que cheguei na sala preparar o equipamento, fui recebido com grosserias pelo Bispo, de forma ranzinza, me questionava a todo o momento sobre o equipamento e a instalação, demonstrou que estava nervoso. Ao testar o áudio e o vídeo, fui interpelado de forma grosseira por Dom Antônio, sobre o teste, em seguida comentei o calor que estava, entre 38 e 40 graus, ele novamente me criticou e perguntou se eu tinha alguma coisa contra o calor. Iniciamos a entrevista que foi diversas vezes interrompida pela advogada, com a total falta de educação com a equipe. Se não bastasse a situação de cerceamento, desligaram a energia do prédio, passaram a revistar as bolsas e me interpela se estava gravando. Tive que tirar os cabos pra que eles tivessem a certeza disso. Ai em diante só foi agressão verbal por parte da advogada. O bispo pediu que só voltava a gravar se fosse pra encerrar, concordei e disse que podíamos esperar a energia retorna que e encerrar. Pasmem, fiquei surpreso, a energia voltou minutos depois. Mas o que eles não sabiam e que usei de habilidade básica e simples ligando a bateria de reserva, gravando o dialogo da repórter que também não sabia que eu estava gravando. E só veio saber depois que sairmos do prédio. O interessante que enquanto arrumava o equipamento, chegou um dos assessores perto de mim e perguntou se a energia tinha voltado, usando um tom de zombaria. Pois as luzes estavam acessas e não tinha fundamento à pergunta. Durante a inesperada queda de energia, fui até a janela e constatei que só no prédio da Diocese que não tinha.
Ao sair do local, a repórter me pediu pra levá-la ao lugar distante da Diocese e aberto, tava muito nervosa. Chegamos a uma Pizzaria, pedimos uma cerveja e um suco, e conversamos sobre o ocorrido. Pra minha nova surpresa, chega o bispo acompanhado de um padre, imediatamente avisei a repórter que ficou mais surpresa do que eu. Chefe religioso passou ao meu lado e não me reconheceu. Pegamos à câmera e iniciamos a gravação no intuito e questionarmos a presença do Bispo em local aberto e público. É muito perigoso pra uma pessoa ameaçada de morte estar ali. Novamente fomos surpreendidos, o Bispo estava ingerido “caiprinha” , e depois passou a tomar cerveja. Uma cena que não esqueço e que ele só mastigava aos goles da cerveja. Ele é avisado da nossa presença e comete a mais violente grosseira que um líder religioso poderia cometer, faz gesto obsceno para a equipe. Jamais esperava que além de beber e mistura bebidas, ele era mais grosseiro do tinha sido horas antes. Em segui, ele vem até a nossa equipe e inicia um dialogo que todos estão tomando conhecimento através do site. Eu mesmo indaguei ao bispo o motivo de ele está sendo manipulado pela a advogada, perguntei também sobre a tentativa de proibir a entrevista e a divulgação da mesma. Pois ele reclamava que o governador estava tentando tirar da igreja esse direito. E como ficaria o nosso, e porque ele julgava a nossa equipe, já que “não se julgar para ser julgado”. Ao fim da conversa o bispo, novamente demonstra grosseria ao afirmar que só veio a nossa mesa porque não queria dormir com raiva e ódio da equipe. Alertei a ele que como bispo, religioso e mensageiro de Deus, tinha que rezar por nós e não nos desejar mal.
O interessante que tudo aconteceu como “coincidência divina”, pois não seguimos o bispo, fomos pro outro lado da cidade. E pra encerrar a diocese tem um ótimo trabalho no “AA” e pode ser ofuscado por um mau exemplo aos religiosos. O homem toma caipirinha e depois mistura com cerveja. E querem que eu acredito e que é normal essa atitude.


Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
O deputado Leudo Buriti participou de uma matéria que produzi, mostrando um outro líder religioso engando e causando sofrimentos às famílias de um município pequeno, na época O sr. Leudo era um dos assessores do prefeito Jair Ramirez, que adorou a reportagem, assim como muitas outras pessoas de Ji-Paraná.
E Buriti pode confirmar que não houve armação, a cena tava lá, as vítimas também, só quem não queria ver e nem mostrar, não realizava a matéria. Fiz sem repórter e fui coberto de elogios, até por empresários do município. E ainda tem pessoas reclamando da divulgação do flagrante.
Com aquele podia, mas com esse não. É brincadeira.


Quem sou, pra quem não me conhece, ou pensa que conhece.
Sou repórter cinematográfico, sou jornalista. Sindicalizado, o número do meu DRT/RO é 665. Recém saído da faculdade de Administração com Ênfase em Marketing. Não saí recentemente da academia de jornalismo. Trabalho com Marketing Político, principalmente e programas eleitorais, com seis campanhas vitoriosas uma atrás da outra. Produzo comerciais e documentários, realizo trabalho de direção operacional e técnico. Sou também produtor de vídeo, e realizo treinamento de apresentador, repórter, editor e cinegrafista.
Nunca procurei me aparecer pra se tornar conhecido, quem me conhece, conhece pelo profissional que sou, pelo meu trabalho. Fora isso só minha família e meus amigos.
Com a palavra meu amigo Gonzales.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Minha Opinião

A programação eleitoral do Amazonas rompe fronteira
Na semana passada o Amazon Sat gerou inserções de candidatos às eleições de Manaus, nesta semana foi a vez da TV Rondônia, durante o primeiro bloco de intervalo comercial do programa Jô Onze Meia, a emissora gerou pra Porto Velho e acredito que vazou para os demais municípios do Estado, inserções de propagandas eleitorais do Amazonas. Será que algum candidato amazonense deseja pretensões políticas no Estado de Rondônia.

Pobreza
Essa eleição se tornou a mais pobre em criatividade e produção no horário eleitoral, com marketing ultrapassado e sem sucesso, apresenta candidatos que prometem o absurdo e demonstram falta de conhecimento. Tem candidato ao senado fazendo campanha de governador. Prometendo construir escolas, hospitais, área de lazer, gerar empregos e etc.

Sem definição
A equipe de marketing do senador Amir Lando não consegue definir o cenário ideal e nem as vinhetas a serem utilizadas no programa eleitoral. Cenário pobre, sem criatividade e sem objetivo. O discurso do senador deixa transparecer que só agora como candidato ao governo é que ele sabe dos problemas do Estado. Durante oito anos no senado ele desconhecia essa situação.

Volta pra sua casa
Comentar a atuação da apresentadora do programa do Amir é perca de tempo. Ela tem que voltar de onde veio e recomeçar os planos na profissão que deseja. Acredito que alguém enganou a moça.

De volta pra casa
Adorei a volta de Sandra Santos ao estúdio de rádio, lugar que ela conhece muito bem e domina, além da televisão é claro. Sandra tem ouvintes fiéis, e agora deverá aumentar cada vez mais sua audiência, devido principalmente a boa música italiana. Meus parabéns e muito sucesso.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Campanha Eleitoral

Terceira parte
Jorge Kalume - 1988
Minha primeira experiência de campanha política fora do Estado de Rondônia, foi em Rio branco, capital do vizinho Estado do Acre. Sem dúvida foi uma campanha de muito trabalho, dedicação e de surpresas. Principalmente aos nossos adversários, demos um show de campanha. O interessante que a equipe era pequena, bem reduzida, mas com ótimos profissionais, dentre eles estavam o Cláudio, Paulo César, Janete, Sandro, Eliane Sinhazique, Wilson e Antônio. Excelentes pessoas.
Quando iniciou o horário eleitoral, o candidato a prefeito pelo PDS era Jorge Kalume que estava em 5º lugar nas pesquisas, e conseguimos através do programa eleitoral mudar o quadro. O candidato passou a liderar, e com isso deixamos os adversários desesperados, eles não contavam com esse crescimento de kalume. Um representante do candidato que estava na liderança, fez uma proposta para que eu e o Cláudio abandonássemos a campanha de Kalume, nos ofereceram uma grana alta, equivalente ao que ganharíamos durante 2 anos de trabalho. Nós não aceitamos, e essa atitude do adversário nos deu mais força e motivação pra continuarmos na campanha. Vale ressaltar que a produção do candidato favorito era feita por um dos diretores do programa Chico Anízio da Rede Globo. E esse marketeiro não acreditava no nosso profissionalismo, afinal éramos profissionais de Rondônia e Acre.
Mostramos o nosso potencial, ganhamos com o horário político na televisão, foi uma vitória maravilhosa. Uma equipe competente e inesquecível.
Foi mais uma campanha realizada pela NPP-Acre.


Bastidores de Campanha
Durante essa campanha de 1988, aconteceram momentos interessantes. Um desses que não esqueço, é das gravações dos candidatos a vereadores do PT, que realizávamos de madrugada, pois não podíamos fazê-la durante o dia, trabalhávamos pro PDS e esse não permitia as gravações. Resumindo fazíamos escondidos. Foi nessa ocasião que conheci a candidata a vereadora Marina Silva, hoje Ministra do Meio Ambiente, também o Nilson Mourão, Tabuada e o Marcos Afonso. Outro que conheci e fiz alguns trabalhos, foi Jorge Viana, atual governador do Acre, na época era engenheiro florestal da FUNTAC. Ficamos felizes após a contagem dos votos, pois a Marina e outros candidatos do PT pra quem trabalhamos, foram eleitos, foi ótimo e gratificante. A gravação era feita depois das 2 horas da manhã.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Minha opinião – Programas eleitorais

Competente
De parabéns a Keila Castro, Ta dando conta do recado. Prova que temos excelentes profissionais.

Gostei da apresentadora do programa do candidato ao senado Acir. Ta muito segura, com boa apresentação. To gostando.

Superficial
O programa eleitoral do senador Amir Lando não convence, muito superficial e forçado, desde a apresentadora ao senador. O candidato não consegue gravar trinta segundos que nota-se o corte e a edição. O cenário em croma sempre volta ao mesmo lugar, após o erro do senador. Parece que o marqueteiro deixa ele gravar de qualquer jeito, pra depois tentar salvar na edição. Cenário que tira atenção do telespectador e desempenho péssimo tanto da moça como do Senador, não chega a lugar nenhum, aliás, nem decola.

Mal editado
Outro de que vai mal de edição, e o programa do candidato ao senado Melki Donadon, o material desta segunda (dia 21/08) tava péssimo, cortes horríveis e emendas bruscas. Não sei quem produz, mas bem que poderia melhorar a produção. Se não a mensagem não terá êxito.

Virando Moda
Isso ta virando moda. A pessoa (candidato majoritário) não consegue gravar um texto de sessenta segundos, e a produção do programa é obrigada a optar por cortes e edições, usando flash ou vinhetas curtas. Porque não fazem igual ao Carlinhos, grava só dez ou quinze segundos pra não errar. Mesmo que demore horas pra conseguir.

Regularização de emissoras
Que tal se algum candidato ao congresso, falasse sobre a regularização de emissoras de Rádio e TV em Rondônia, principalmente em Porto velho, sei que o assunto assusta diretores e proprietários, mas seria bom moralizar essa área. Já imaginou o barulho que vai ser. Tem retransmissora de TV transmitindo ao vivo a programação local, isso tudo na maior cara de pau.
Tem outra registrada e autorizada pra Porto Velho, mas funciona outro Estado, gerando empregos e impostos para o nosso vizinho. E ainda dizem que estão valorizando Rondônia.
E tem mais, estão transmitindo ao vivo a programação de uma igreja evangélica, usando o argumento que o sinal não é gerado por eles. Será que a igreja virou geradora de televisão.
E as emissoras que os canais estão invertidos, na relação que pesquisei no Ministério das Comunicações e na Anatel, o nome e o número dos canais estão trocados.
A consulta foi realizada no dia 29/06/2006 no serviço 284 (Radiodifusão de sons e imagens) e serviço 800 (Retransmissão de TV).
Algum candidato, se habilita a mexer nesse ninho de vespa.

Quer mais detalhes, consulte a página http:\sistemas.anatel.gov.br/siscom/consulta.

Campanha Eleitoral

Segunda parte
Odacir Soares – 1986

Essa campanha é inesquecível na minha vida profissional, trabalhei com a equipe que veio da globo, liderada por Aluìzo Legey, a fera dos grande eventos e programas musicais da emissora. Com ele veio Beto Andrade, Marcio Torres, Odilon Coutinho, Leal e Macedo. Comecei a minha profissionalização, aprendi muito, pena que não ficaram até o final, mas foi muito produtivo trabalhar com eles.
Ocorreu um fato interessante durante a campanha eleitoral. Beto Andrade era o Cinegrafista que fora escalado pra acompanhar o senador Odacir Soares em suas viagens pelo Estado, e por conhecer os municípios me escalaram também. Porém, Beto tinha que viajar até o Rio de Janeiro com urgência, mas ele não estava autorizado. No caminho para o aeroporto, ele me chama e comunica que eu faria as imagens no lugar dele, e ninguém podia saber. Achei que era brincadeira, só que chegando na sala de embarque, o mesmo se dirige para o avião da Varig e embarca para o Rio, e eu no vôo pra Vilhena em um bi-motor. Confesso que fiquei assustado e apreensivo. Foi uma semana intensa de trabalho, capturando material para programa eleitoral, e essas imagens eram enviadas por aviões que partiam dos municípios pra capital, mantendo a atualização dos programas.
Na volta, ao desembarcar no solo de Porto Velho, encontro Beto, que assumiu o comando dos equipamentos. Ao chegar na produtora, o cinegrafista foi muito elogiado pelo material produzido durante a viagem, e ainda me perguntaram se tinha aprendido com ele. Andrade sorriu e depois confessou ao Legey e sua equipe que o autor do trabalho era eu, todos ficaram surpresos, diziam não acreditar que aqui teria profissional pra desempenhar tão bem à função.
No final me rendeu um convite pra estagiar e trabalhar em uma emissora do Pará. Fiquei gratificado, agradeci muito, mas não aceitei, era muito novo, tinha apenas 17 anos e me achava inexperiente pro serviço e pra cidade de Belém. O ano foi de crescimento, maturidade, aprendizado, dedicação ao trabalho e principalmente conhecer profissionais consagrados que me ensinaram muito, principalmente a valorizar e respeitar, além de me tornar um cinegrafista profissional.
A agência que realizou a campanha foi novamente a NPP- Nacional Promoção e Publicidade.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Horário eleitoral

Foi mal
O primeiro programa eleitoral do candidato do PMDB deixou muito a desejar, da apresentadora ao candidato. Rondônia passou longe, a não ser nos discursos repetitivos e manjados ao som de sotaque sulino, denunciando a importação da apresentadora. Isso mostra que os marqueteiros não conhecem o Estado e nem o povo. A vinheta utilizada pra mostrar os projetos deu um ar de tecnologia e ao mesmo tem de ultrapassado, pois em projetos futuros não usa mais aquele tipo de pasta, isso me parece que foi reaproveitado de eleições passadas de algum candidato do Paraná.

Foi mal II
A equipe de produção do candidato Carlinhos Camurça deverá parar e analisar a qualidade do programa e seus conteúdos. Imagem ruim, péssimo croma, enquadramento horrível e cenário com imagens em movimento que tira a atenção do telespectador. Sei que pode melhorar, apesar do Coordenador não ser experiente, mas tem um ótimo diretor e produtor que é o Barreto de São Paulo. O mesmo tem que se lembrar que apesar de estamos longe do sul e sudeste, também gostamos de boas produções. E aqui já houve muitas. Ele sabe disso.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Alegrias, tristezas, realizações, decepções, amores e traições.

Contarei e farei um desabafo sobre alguns dos momentos que tive em campanhas eleitorais, momentos esses que marcaram a minha vida e minha profissão. Onze campanhas eleitorais, dos quais seis foram vitoriosas.Trabalhei como cinegrafista, produtor e diretor. Sinto orgulho, principalmente dessas que valorizaram o profissional de Rondônia, que pôde dar opinião, sugestão, pôde participar ativamente mostrando seu valor e profissionalismo nas campanhas eleitorais. Contribuindo e muito para o sucesso do candidato.

Primeira parte
Chiquilito Erse – 1985
Iniciarei pela campanha de Prefeito em 1985, tive a honra e o prazer de iniciar minha carreira com o saudoso Chiquilito Erse. Uma pessoa de fácil trabalho para captura de imagens, homem carismático, adorado pelo povo, não era preciso pedir e nem contratar pessoas para abraçá-lo ou pra sorrirem, demonstravam o carinho e afeto que sentiam pelo candidato, tudo com honestidade e fidelidade a Chiquilito. Foi uma experiência inesquecível, aprendi a conhecer o lado fotogênico de Erse, além de sua vaidade, integridade e seu caráter. Um homem que respeitava os profissionais de Rondônia.
O mais divertido nessa campanha, era a gravação com vereadores, tinha alguns que não sabiam pronunciar o nome e nem o número, era uma luta gravar com eles, mas a equipe era boa, o que facilitava o êxito da gravação, e esses candidatos saiam satisfeitos. Trabalhei com ótimas pessoas e comecei a aprender a ser um verdadeiro profissional. Conheci o grande Expedito Fraga (Dj Fraguinha), o Cláudio Alves, o Aroni, que iniciou como nosso Office-Boy, hoje é um ótimo cinegrafista em São Paulo, tinha o Uchoa, o melhor cinegrafista e produtor da época, que reside em Brasília e onde comanda sua produtora. Havia também o Tião, Aurélio, Pedro, Cris, Cícero, Edson, Gilberto e Junior. A produtora que fez a campanha foi a NPP-Propaganda que era do Toca, Paulo César e Rogério, esse último um ótimo profissional de marketing, que hoje reside em Goiânia. Na NPP, conheci os departamentos de produção, criação, redação, tráfego, mídia, arte final e atendimento de clientes e marketing, uma agência de verdade, o que é difícil de encontrar hoje em Porto Velho. Essa empresa trabalhava com profissionalismo e não deixava nada a desejar em relação às agências do sul do país. Equipamentos de qualidade, investimentos em todos os setores, principalmente na equipe de profissionais. Dos salários e que tenho mais saudade. Os diretores valorizavam a equipe, e pra se ter uma idéia, tinha gente com carteira assinada com 23 salários mínimos, e esse era um salário médio entre a equipe. Mas com o tempo, as agências que surgiram, desvalorizaram os trabalhos dessas pessoas, e hoje é esse leilão de quem paga menos, e quando paga.
Foi muito bom, colhi ótimos frutos, marcou meu início em campanhas.

terça-feira, agosto 08, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 04

O CCD é um dispositivo digital?
Todo CCD é um dispositivo eletrônico analógico contendo inúmeros pontos onde a luz é captada e convertida em cargas elétricas, com intensidade proporcional à intensidade da luz que incidiu naquele ponto (daí o termo 'analógico'). Estas cargas elétricas nos pontos do CCD são então lidas por um circuito eletrônico e convertidas em um sinal elétrico analógico, que entra a seguir em um processador dentro da câmera que o converte para sinal elétrico digital. Portanto todo sinal gerado dentro de uma câmera, mesmo nos modelos digitais, tem início como sinal analógico.

Uma câmera analógica é uma câmera 'eletrônica' e uma câmera digital é uma câmera 'digital'?
As duas são eletrônicas, o que existe são os termos 'circuito eletrônico analógico' e 'circuito eletrônico digital’, cada um processando um tipo diferente de sinal. Ambos podem estar presentes tanto na câmera analógica (dependendo do modelo) como na digital.

Quanto maior a quantidade de pixels no CCD melhor a qualidade da imagem de uma câmera?
A qualidade da imagem de uma câmera depende de diversos fatores, dos quais a quantidade de pixels no CCD é apenas um deles. De fato, um CCD com mais pixels produz imagem mais detalhada e com mais nitidez do que outro com menos. Porém, esta vantagem pode facilmente ser suplantada por outros fatores. Um deles, a própria quantidade de CCDs: câmeras com 3 CCDs possuem melhor reprodução e resolução de cores do que câmeras com somente 1 CCD, ainda que com menos pixels nos 3 CCDs somados. Outro fator é o elemento óptico: uma objetiva pode ser construída com materiais de melhor qualidade do que outra pode ter lentes construídas com maior rigor e precisão do que outra pode ser mais luminosa do que outra. Um terceiro fator é a qualidade dos circuitos eletrônicos internos da câmera, correções automáticas, etc... Um quarto - e muito importante fator, o tipo de formato utilizado (VHS, SVHS, DV). Assim, somente é possível comparar-se a qualidade da imagem de duas câmeras em relação à quantidade de pixels no(s) CCD(s) se ambas tiverem todas as outras características equivalentes.

sábado, julho 22, 2006

Minha opinião

Rio Branco
Estou em Rio Branco, e ela está cada vez mais bonita. Ótimos pontos turísticos e lugares lindos, meu filho adorou a cidade e passeou bastante no canal da maternidade. De parabéns o povo acreano e as autoridades que sabem administrar o Estado e o Município.

Emissoras ilegais
Recebo diariamente conselhos pra não divulgar ou comentar a pesquisa que realizei sobre a situação das emissoras de TV em Porto Velho. Mas irei divulgar com certeza, não tenho receio e nem medo de perseguição, sou profissional e procuro agir sempre com responsabilidade e competência. Tenho 25 anos de profissão na área, tenho experiência e procuro sempre adquirir mais me reciclando. Por isso, tenho certeza que trabalho não me faltará. Só ta faltando uns detalhes pra divulgar o resultado do que pesquisei.


Importação de profissionais
Rondônia sempre teve e tem profissionais capacitados pra trabalhar e atuar em campanhas eleitorais, mas muitos dos coordenadores de campanhas e candidatos discordam disso. Preferem exporta equipes inteiras de outros estados. O mais hilariante, é que muitos se elegeram com profissionais daqui. Um exemplo é o senador Amir Lando. Que teve sua campanha no rádio e TV comandada por Claiton Pena, com uma equipe de Porto Velho, inclusive fiz parte dessa ótima equipe. E com certeza o senador aprendeu muito com esses profissionais. Só não aprendeu a valorizar. Pra nós, só promessas, e nelas ficamos até hoje. Os candidatos são de Rondônia, mas as equipes são de outros estados. É uma pena mesmo. Poderia mesclar esses profissionais com os daqui. Vocês ganhariam com isso, e o horário eleitoral também.

Desculpas indecentes
Algumas emissoras estão justificando as ilegalidades com desculpas esfarrapadas e indecentes, achando que o povo aqui é idiota ou tapado. É melhor ficar calado do que justificar mentiras e absurdos. Aliás, legalizem as emissoras, é bem melhor.

quinta-feira, junho 29, 2006

Parabéns

Grande Zé

Fiquei muito feliz hoje. O Zezinho do Bloco Maria Fumaça, confirmou a doação de um kit abadá para ser rifado em prol da campanha “Dê um sorriso de alegria”. Agora preciso que meus companheiros participem e me ajudem a vender esses bilhetes. Só tenho a agradecer ao Bloco e principalmente ao meu grande amigo e parceiro Zezinho. Valeu.

Emissoras de TV
Está cada vez mais interessante a minha pesquisa sobre emissoras geradoras e repetidoras em Porto Velho, é surpreendente o que estou coletando. Assim que concluir, divulgarei o resultado. Sei que muitos proprietários e diretores de emissoras ficarão descontentes comigo, mas é uma informação que não posso deixar de divulgar. Aguardem.

Mulheres profissionais de primeira
A apresentação da Andréia Fortini está cada vez melhor. Parabéns pelo seu desempenho.

Assim como a Maríndia que sempre dá um show. Alguém discorda, duvido.

É claro que vou citar a Vanessa Mafra no esporte, parabéns. Essas mulheres estão dando exemplos.

Não posso esquecer que a Carolina Brasil está muito bem nas matérias. Valeu Carol, você vai longe.

E minha homenagem a Lúcia Reis, que considero a melhor diretora e redatora de telejornalismo. Meus sinceros parabéns.

Agora evolução mesmo foi da repórter Deane. Essa profissional que inciou na TV Norte e que hoje está na Rede TV Rondônia, mostrou sua capacidade. Ela conquista seu espaço mostrando todo seu talento.

Uma repórter que se destaca no vídeo é a Neth Florentino, a cada dia ela se destaca. Ótimas reportagens e matérias.

Calma Jean Carla, você também ta nesse time. É bom frisar que faz um ótimo trabalho de produtora e editora na TV Rondônia, como os bastidores são pouco divulgados, ai está o registro.

Ótima profissional. Mando um grande abraço a Yale Dantas que está num ótimo nível de jornalismo. O que meu “amigo” falou vai se concretizar, você será uma das melhores. Quem gosta de acompanhar trabalhos excelentes, acompanhe o dessa mocinha.

Desejo aqui todo o sucesso pra Marcela Ximenes que estará em um novo desafio. Vá em frente, potencial você tem de sobra. Aliás, em dois novos desafios.

Pra finalizar, estou com saudades de uma grande profissional que está fora do Vídeo. Da querida e linda, Ana Lídia. Espero que volte ao nosso meio de televisão. Lembranças à sua maravilhosa família.

E olha que tem gente querendo ser repórter e jornalista. Sei que querer é poder, mas nesse caso vai ser difícil.

sexta-feira, junho 16, 2006

" Dê um sorriso de alegria"

Após o sucesso da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Campanha “Dê um Sorriso de Alegria”, realizada no ano de 2002, 2003, 2004 e 2005, no qual foram beneficiadas as instituições de Porto Velho, onde mais de 1.200 crianças receberam brinquedos, roupas, calçados, fraldas e diversos tipos de alimentos, além de lanches e muita diversão, foi observado a necessidade de continuar com uma ação conjunta que visa melhorar ou amenizar as dificuldades encontradas de um lado desfavorecido da sociedade que são os moradores da periferia.
A realização e coordenação do projeto está a cargo da turma de Administração com ênfase em Marketing da Uniron graduada em 2005, que mesmo após a conclusão do curso, dará continuidade a campanha, a equipe formada por Administradores de Empresa. A entrega do que for arrecadado será dia 14/10/06, a partir das 08:30 horas.
O objetivo da campanha é angariar objetos, alimentos, roupas e outros artigos de primeira necessidade para distribuição nas comunidades carentes previamente cadastradas. A nossa meta e a seguinte:
· Arrecadar 2.500 brinquedos para distribuir no Lar do Bebê, Lar Fabiano de Cristo e Hospital Infantil Cosme e Damião, sem esquecer de transmitir alegria, carinho e muita atenção.
· Arrecadar e distribuir 2.500 Kg de alimentos não perecíveis.
· Arrecadar e distribuir Roupas, Calçados e utensílios de primeira necessidade.
· Entrega de 3.000 lanches (cachorro quente, refrigerante, sorvete e pipoca), entre outros.
Iremos Proporcionar um dia de lazer, com exposições de vídeos, palestras, brincadeiras, palhaços e brinquedos como: Cama Elástica, Piscina de Bolinha e balões infláveis.

Quem desejar participar, entre em contato com o blog ou pelo email do Luka Ribeiro. Luka.ribeiro@ibest.com.br ou luka.ribeiro@gmail.com.

quarta-feira, junho 07, 2006

Lula assina projeto de renúncia fiscal para TV produzir

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina, em Brasília, projeto de lei que dá às emissoras de TV o benefício da renúncia fiscal: o governo abre mão de receber parte do Imposto de Renda devido pelas emissoras, para que elas invistam o valor na co-produção de conteúdo audiovisual.Com exceção das novelas, o dinheiro pode financiar todo tipo de produto audiovisual --telefilme, minissérie, documentário, longas-metragens--, caso prevaleça no documento que o presidente assina hoje a versão do projeto que o governo desenvolvia na semana passada.A estimativa do governo, com base em cálculos da Receita Federal, é que o montante da renúncia seja de aproximadamente R$ 40 milhões/ano."É um pacote de bondades", define o secretário do Audiovisual do MinC (Ministério da Cultura), Orlando Senna. O projeto prevê outras medidas para injeção de dinheiro no cinema, além de estender para as TVs um benefício que a atual Lei do Audiovisual garante para as "majors", os grandes estúdios de Hollywood."Agora, o mecanismo passa a vigorar para as televisões. É uma questão de isonomia", diz Senna. Para Manoel Rangel, diretor da Ancine (Agência Nacional do Cinema), que participou da elaboração do documento, é mais do que questão de isonomia: "É o casamento entre o cinema e a TV", afirma.

Consenso
Senna e Rangel afirmam que a idéia de conceder benefício fiscal às TVs para investimento em co-produção audiovisual brasileira "é antigo consenso" no setor e estava prevista na abortada medida de criação da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual).De fato, constava do projeto de criação da Ancinav a extensão do mecanismo desfrutado pelas majors para as TVs. No entanto, o projeto teve a desaprovação das emissoras, por seus outros aspectos, sobretudo o que taxava em 4% a publicidade feita na TV (o dinheiro iria para o financiamento do cinema) e o que dava à futura agência reguladora a capacidade de regular e fiscalizar o mercado de TV, além do cinema.

Gosto de guarda-chuva
"É sem dúvida um grande trabalho", diz Rodrigo Saturnino Braga, presidente da distribuidora Columbia, que utiliza o artigo 3º da Lei do Audiovisual para co-produzir filmes brasileiros, entre os quais os megasucessos "2 Filhos de Francisco" e "Carandiru".O executivo lembra que a medida havia sido tentada no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) pelo Gedic (Grupo de Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica), do qual ele fazia parte. Na administração FHC, porém, a idéia esbarrou na intransigência da Receita Federal."Foi um dos maiores "nãos" que levei na minha vida. Por isso imagino que a Receita esteja fazendo isso agora com certo gosto de guarda-chuva na boca", diz Saturnino Braga.O ator e cineasta Paulo Betti ("Cafundó") diz "ter medo" de que a medida afaste os investidores de filmes para cinema. "Com essa concorrência [das TVs], quem vai querer colocar dinheiro no cinema? A TV tem audiência, mais espectadores."

Desalento
O consultor em patrocínio empresarial Yacoff Sarkovas vê "com desalento" a outra peça principal do projeto, que prorroga a validade do artigo 1º da Lei do Audiovisual, pelo qual empresas patrocinam filmes, "com dedução do IR, e podem lançar o investimento como despesa, para nova dedução"."Só posso atribuir a persistência desse mecanismo ao fato de que a população desconhece que o cinema brasileiro vem sendo financiado por dinheiro exclusivamente público, mas decidido por critérios privados e com o comissionamento de quem decide", afirma Sarkovas.

Fonte: SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo

terça-feira, junho 06, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 03

Colocar uma fita embolorada em um VCR ou câmera é prejudicial ao equipamento, pois ele poderá desenvolver bolor internamente, mesmo que a fita seja retirada logo a seguir?
O bolor é um fungo, que contém em seu interior milhares de minúsculas estruturas, denominadas esporos. Estes esporos possibilitam a propagação e disseminação do fungo, pois levados para outros locais onde não existe bolor, dão origem a novos focos nos locais onde caem. E o manuseio automático da fita por parte do equipamento facilita em muito esta contaminação, permitindo a liberação dos esporos devido aos movimentos bruscos efetuados para posicionar ou rebobinar a fita. O calor e a umidade do ar, se presentes, facilitam o crescimento e desenvolvimento do novo foco, condições não muito difíceis de serem reproduzidas dentro dos equipamentos, dependendo principalmente do local onde são operados.


Sendo o disco DVD uma mídia digital, os sinais de saída de áudio e vídeo de um DVD player são sinais digitais?
São sinais analógicos. Somente são digitais os arquivos de som e imagem armazenados no disco. Quando o DVD player lê o disco, envia o sinal digital lido para um conversor digital-analógico, que gera o sinal analógico que vai alimentar um aparelho de TV . As saídas mais utilizadas neste caso são a vídeo componentes (3 conectores do tipo RCA ou BNC para o sinal que combina cor e luminosidade das cores do sistema RGB), a SVHS (1 conector do tipo Y/C para cor e luminosidade separados) e a vídeo composto (1 conector do tipo RCA para cor e luminosidade combinados), todas, saídas analógicas. A maior qualidade da imagem em relação à de uma fita VHS, por exemplo, deve-se aos processos de produção e armazenamento digitais. O sinal digital lido do disco sofre perdas na conversão para analógico e também na transmissão através dos cabos do player ao aparelho de TV, porém estas perdas são mínimas e não chegam à percepção.


Um DVD player NTSC reproduzindo um filme no formato widescreen envia para um aparelho de TV de tela larga (16:9) um sinal analógico não-widescreen, no formato 4:3?
Isto acontece porque esta é a proporção do quadro no sinal NTSC. Quando a imagem é mais larga do que isso (widescreen), é normalmente gravada no DVD com faixas pretas acima e abaixo. Assim, a saída do player tem sempre o formato tradicional 4:3 ; se esta saída for conectada a um televisor comum, as barras pretas acima e abaixo aparecerão. Se for conectada a um televisor de tela larga, o processador interno da TV faz o ajuste da imagem existente dentro das faixas pretas para que a mesma se encaixe na tela, 'encolhendo-a' / 'esticando-a' ligeiramente até que ela encoste-se às bordas da tela. Ajustes opcionais nestes televisores permitem manter a proporção original do filme sem haver 'esticamento' / 'encolhimento' , porém com o acréscimo automático de faixas pretas. Isto ocorre porque nenhuma das diversas proporções utilizadas em cinema é exatamente igual à proporção 16:9, utilizada em sistemas de TV de alta definição (HDTV) e nos aparelhos de TV de tela larga.

quinta-feira, junho 01, 2006

Perguntar não ofende

O que é interessante vale a pena repetir. Por isso repetirei um quadro famoso em campanhas eleitorais. Esse quadro chama-se: Só uma perguntinha?

Você sabia que Rondônia é matriz de um canal de tv que gera sua programação em satélite, mas só no papel, apesar dessa emissora está em pleno vapor e funcionamento em outro estado, gerando empregos e impostos. Você acha que é correto isso com o nosso estado e com o nosso povo?

Você sabia que precisamos de uma visita da Anatel em Rondônia, pois as transmissões ao vivo estão desordenadas e ilegais. Repetidoras estão realizando transmissão ao vivo, e só quem pode é as geradoras. Isso é ilegal e imoral, já que elas produzem programas cobrando honestidade e ética. Você sabe que emissoras são essas?

Você sabia que nos meses de junho, julho e outubro são realizadas as transmissões ilegais, devido a Expovel, do Carnaval Fora de Época e das Eleições. Será que a Anatel virá visitar nosso estado para fiscalizar essas irregularidades?

Irei consultar a Anateu sobre as emissoras que estão autorizadas a efetuarem transmissões ao vivo. Assim como a sede desse canal de tv importante para a Amazônia, que juridicamente está instalada em Rondônia. E que não tem sede matriz no estado.

Responderei as perguntinhas em breve.

quarta-feira, maio 31, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 02

Fitas de vídeo tem sua durabilidade aumentada se armazenadas, assim como os filmes fotográficos, em geladeira?
Emulsões fotográficas beneficiam-se realmente do frio, antes de serem expostas à luz dentro da câmera. Por este motivo, filmes dedicados a aplicações profissionais costumam ser armazenados em câmaras frias. No entanto isso nunca deve ser feito com fitas de vídeo. Entre outros problemas, como condensação de umidade no interior do cassete quando a fita é levada para um local menos frio (a fita não é vedada à entrada de ar em seu interior e este ar quente tem sua umidade natural condensada (transformada em água) ao entrar em contato com as partes frias no interior do cassete), o principal é a migração do lubrificante (de teor ácido) do mecanismo do cassete para a superfície da fita.

Armazenar fitas em prateleiras metálicas pode eventualmente com o tempo causar problemas de desmagnetização nas mesmas, ou mesmo alterar o campo magnético das partículas na superfície das fitas, devido à transmissão de campos eletromagnéticos?
Ao contrário, prateleiras metálicas são melhores do que as de madeira, por não serem combustíveis, por serem mais resistentes, não emitirem gases devido à evaporação de seladoras e vernizes e não absorverem umidade, como ocorre com a madeira não-selada. O campo magnético na prateleira metálica necessário para causar algum dano às fitas teria de ser muito intenso, o que poderia ocorrer em situações insólitas como um poderoso ímã / eletroímã conectado à prateleira, ou um grande motor elétrico cuja carcaça estivesse conectada eletricamente à mesma.

Fitas de vídeo devem sempre ser armazenadas após efetuar-se FF (Fast Forward) até o final da fita?
Este procedimento é comum no meio profissional de áudio, com o uso de fitas de áudio em rolo ou cassete a serem armazenadas por um longo período. Com o passar do tempo, eventualmente pode ocorrer a 'contaminação' magnética dos sons gravados em uma camada da fita para a camada adjacente. Essa transferência magnética, que ocorre de um trecho com forte magnetização (batida forte de um bumbo, por exemplo) para outro com pouca, chama-se 'print through'. Manter a fita na posição pós-FF não a evita, porém quando a fita é colocada em 'play' a cópia do som da outra camada (ouvida como ruído de fundo, em volume mais baixo) é tocada de trás para frente, sendo assim menos perceptível: é mais difícil identificar uma melodia tocada de trás para frente do que no modo normal. Fitas de vídeo dificilmente apresentam 'print through' em suas trilhas de áudio e não apresentam este problema em suas trilhas de vídeo. Neste caso, para fitas de vídeo a única indicação para armazenamento pós-FF é quando a operação Rewind do equipamento não re-enrola uniformemente a fita. Caso contrário é indiferente o armazenamento pós-FF ou pós-Rewind.

segunda-feira, maio 15, 2006

Absurdos

Fico pasmo em ler e ouvir certos absurdos ditos e escritos por alguns jornalistas e uns que se julgam jornalistas. Quando agridem a profissão de repórter fotográfico, julgando-o de incompetente para administrar um sindicato de sua própria classe, a dos jornalistas. Segundo a lei, esse profissional é denominado de jornalista e está apto a dirigir um essa instituição, desde que esteja em dias com suas obrigações sindicais e sem condenações judiciais. O nosso vizinho Estado do Acre que possui um dos mais destacados sindicatos do Brasil, é dirigido por um repórter cinematográfico, e isso ocorre há mais de 20 anos, exemplo de organização, determinação, de luta e de conquista. No Acre, as empresas de comunicação respeitam o sindicato, os filiados se orgulham do mesmo, pois sabem da luta que tiveram para fazer com esse tivesse o respeito que hoje conquistou. Não se discuti por lá, qual a profissão do presidente e sim o trabalho do jornalista que está à frente. Luta-se por novas conquistas, discute-se melhores salários e condições adequadas para exercer a profissão, luta-se contra a invasão de falsos jornalistas, contra pessoas que querem ser, sem a mínima condição para isso, luta-se pela moralização da classe, que é difícil,e incomoda muito. E em Rondônia, mais precisamente na capital, tenta se denegrir a imagem de um repórter fotográfico, por que ele se tornou presidente da classe, e o discriminam, tentando ridicularizar a profissão, e esquecem que há muitos desses profissionais trabalhando em nosso estado, que são jornalistas, igual aos repórteres, ao editores, redatores e etc...
Aquele que crítica e esquece do papel importante que o profissional realiza no seu trabalho, e o discrimina quando assume um cargo acima do seu, eu considero uma pessoa considero ignara. Não quero aqui defender a pessoa do presidente, nem suas atitudes ou sua administração, e sim defender e pedir respeito a uma profissão que admiro. Exerci durante muitos anos a profissão de repórter cinematográfico, com profissionalismo, dedicação, respeito e muito sucesso. É um dos poucos da época, fazia com amor e sempre tratava meu trabalho como arte, diferente do que muitos fazem hoje. Profissão essa, não muito diferente do repórter fotográfico. Durante esse tempo, tive a honra de conhecer ótimos profissionais, tais como: Machado, Nascimento, Eliânio, Fábio, Marcos, Juanito e tantos outros que não os encontro exercendo mais as atividades. Sempre respeitados e admirados em seus trabalhos, faziam sucesso, e suas fotos eram obras de arte. Temos profissionais competentes exercendo essa função e cita-los é uma honra, pois os conheço e os admiro, entre eles: Marcelo Gladson, Esio Mendes, Gomes, Miro, Wilsinho, Eliênio, Correia, José Hilde, e os demais que labutam no estado. Parabéns pra essa classe. Não esqueçam que em todo caminho a barreiras pra serem vencidas.

terça-feira, maio 09, 2006

Cinema nacional: Curiosidades

CINEMA DO BRASIL - A PRIMEIRA SALA FIXA
A primeira sala fixa de cinema no Brasil foi inaugurada no dia 31 de julho de 1897 na Rua do Ouvidor, centro da cidade do Rio de Janeiro. Os proprietários dessa sala eram Pascoal Segreto e José Roberto Cunha Salles. O Dr. Cunha Salles era famoso como grande explorador do jogo do bicho e outros jogos de azar, bonecos automáticos, caça níqueis e outros aparelhos de nomes estranhos como eletrógrafo e grafofonos. No Salão de Novidades Paris, no Rio de Janeiro, de sua propriedade, existia também o cinematógrafo Lumière.A imprensa noticiou o fato da inauguração da seguinte forma: "O animatógrafo Lumière passou a ser a mais sublime maravilha de todos os séculos. Ver as pinturas moverem-se, andarem, trabalharem, sorrirem, chorarem com tamanha perfeição e nitidez como se fossem naturais é assombroso! Salve Lumière!" ·.O sucesso do salão foi tão grande que emissários foram enviados à Europa e Estados Unidos para adquirirem novas fitas cinematográficas. As viagens passaram a se constantes, e os jornais anunciavam as novas aquisições diariamente. No final de 1897, o Dr. Cunha desligou-se dos Segreto, comprou um dos projetores à venda e passou a fazer exibições em Petrópolis.

PRIMEIRAS FILMAGENS NO BRASIL
No dia 19 de junho de 1898, Afonso Segreto regressou de uma de suas viagens comerciais e trouxe uma câmara de filmar. Ainda a bordo do navio francês Brèsil, ele filmou a baia de Guanabara. Os jornais noticiaram que grandes surpresas apareceriam em breve.No dia 5 de julho, os irmãos Segreto filmaram a visita que o presidente da Republica Prudente de Morais fez ao cruzador Benjamin Constant. A partir daí, todos os acontecimentos políticos e populares do Rio passaram a ser filmados, assim como as cenas recreativas que aconteciam pela cidade.O público queria a cada dia mais novidades. A fama de Pascoal Segreto espalhou-se pelo Brasil afora, e ele passou a ser chamado de "Ministro das Diversões do Rio de Janeiro". Pascoal montou um laboratório próprio e logo os acontecimentos importantes passaram a ser reproduzidos e exibidos 48 horas depois no cinematógrafo do Salão Paris, no Rio de Janeiro.

A ELETRICIDADE E O CINEMA BRASILEIRO
A Usina de Ribeirão das Lajes já estava sendo construída no início do século pelo The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company Limited (Cia. De Carris, Luz e Força do Rio de Janeiro Ltda.). Era uma unidade provisória de 3.400 HP e começou a funcionar em meados de 1907.O fornecimento de energia elétrica foi fundamental para o estabelecimento das salas fixas de projeção em todo o Brasil. No Rio de Janeiro, no segundo semestre de 1907, mais de 20 salas foram instaladas, tendo o maior número de assentos a recém inaugurada Avenida Central. O cronista João do Rio dizia que o cinematógrafo era o delírio da época.

OS PRIMEIROS CINEGRAFISTAS
Os cinemas que mais chamavam a atenção eram O Grande Cinematógrafo Rio Branco, o Cinematógrafo Pathé e o Cinema Palace. Dedicaram-se às filmagens: Cristóvão Guilherme Auler, dono do Rio Branco e o fotógrafo Julio Ferrez, que cinegrafava para o Pathé, que era de propriedade de seu pai Marc Ferrez e de Arnaldo Gomes de Souza. Os donos do Palace eram José Labanca, com o fotógrafo da revista O Malho, Antonio Leal. Havia ainda os irmãos Botelho, que filmavam no Rio de Janeiro e São Paulo. Com tantos cinegrafistas, Pascoal, o primeiro de todos, quase desapareceu. Mudou o nome do Paris para Pavilhão Internacional e passou a exibir somente fitas "alegres". Gilberto Amado, em suas memórias, relatou que na sala em frente à Galeria Cruzeiro eram realizadas "exibições de filmes obscenos, iguais aos que se mostravam em certos bordéis de Paris, de um realismo torpe. A sala enchia-se de deputados, senadores, comerciantes, dos homens mais sérios e de mulheres da vida". O gênero foi bem aceito e Pascoal passou a exibi-lo em suas outras casas. Uma delas chegou até a receber a visita do escritor francês France quando ele esteve no Brasil, no início do século XX.

A PRIMEIRA COMÉDIA BRASILEIRA
A primeira comédia cinematográfica feita no Brasil chamava-se "Nhô Anastácio chegou de viagem", dos irmãos Ferrez, interpretada por José Gonçalves Leonardo, e narrava as aventuras de um roceiro no Rio de Janeiro, o desembarque na Central do Brasil, o Palácio Monroe, O Passeio Público, o namoro com uma cantora e o final, quando chega a esposa.

A MAIOR PRODUTORA CARIOCA
A maior produtora carioca de fotocinematografia era a Labanca, Leal & Cia., do Palace. Essa Empresa mantinha um grande armazém-depósito de aparelhos e fitas, considerado um dos melhores existentes no mundo à época. Era de uma enorme variedade que ia desde fitas de costumes e científicas, até filmes agrícolas, industriais e comerciais. Em 1908, essa atividade de Leal era imensa, com todas as atualidades, chegando até mesmo a ter em seu acervo a primeira fita esportiva, "Match Internacional de futebol", entre brasileiros e argentinos e a primeira fita sobre corrida de automóveis - "O Circuito de Itapecerica", disputado em São Paulo; havia ainda pequenas comédias e um drama: "Os estranguladores".

OS DRAMAS
Antônio Leal também fez a primeira filmagem de adaptação de um romance brasileiro com câmara imóvel, filmado no Circo Spinelli. "Os Guarups", pantomima inspirada em José de Alencar, foi adaptada pelo palhaço negro Benjamim de Oliveira, que fazia o papel de Peri.Em 1908, outro sucesso inspirado num crime em São Paulo. O comerciante Elias Faharat é assassinado por um caixeiro que o esquarteja, coloca dentro de uma mala e remete para Santos. Os produtores descobriram que o gênero policial atraia grande público. Três produtores reconstituíram o crime e filmaram. Francisco Serrador, São Paulo, produziu o filme, que ganhou o nome de "O crime da mala", e foi fotografado por Aberto Botelho; Os Ferrez, Rio de Janeiro, produziram "A mala sinistra", mas Leal leva a melhor. O seu "A mala sinistra", é o mais longo dos três, com mais de 20 quadros e apoteose colorida.Em 1909, Fiqueiredo Pimentel já comentava: "o futuro desses divertimentos é absolutamente imprevisto...".

FILMES CANTADOS
Também em 1909, começam a se firmar os filmes cantados. Os artistas ficavam atrás das telas e iam falando ou cantando, conforme a cena. O gênero começou em São Paulo, com Francisco Serrador. Muitos eram rodados na ponte grande e os atores ficavam num barquinho, representando cenas românticas, cantando velhas canções espanholas ou italianas, ou árias de óperas conhecidas.No Rio de Janeiro, Auler, do Cinematógrafo Rio Branco, contrata cantores líricos e produz vários filmes, fotografados por Julio Ferrez e orquestrados pelo maestro Costa Junior. No início eram filmes curtos, como "Barcarola" , filme natural feito em Copacabana e Arpoador, com Antônio Cataldi. Com o sucesso, as fitas se alongaram e em 1911, "O Guarani" foi filmado quase integralmente, cantado por artistas vindos especialmente de Buenos Aires.Labanca e Leal são os primeiros e em julho de 1909, o Palace exibe em 3 atos a opereta "A viúva alegre", dirigido por Eduardo Leite e Américo Colombo. Antônio Leal monta sua própria firma e o Palace apresenta fitas fotografadas por Emílio Silva, e é feito o primeiro drama histórico: "Inês de Castro".A briga entre Labanca e Leal favorece Auler, e o Rio Branco passa a ser o favorito do público. "A viúva alegre", de Auler, com fotografia de Aberto Moreira atinge até o final do ano 300 exibições."A Tosca" e "Sonho de Valsa", com direção de José Gonçalves Leonardo entram em cartaz no mesmo ano, além de "A Gueisha", que foi mandado colorir em Paris, na casa Pathé. "Paz e amor", foi o primeiro filme brasileiro de maior sucesso na primeira e Segunda décadas do século XX.O sucesso das operetas em filmes é tanto que modelos de sapatos são lançados ("Chaleira" e "Viúva alegre"), e as lojas comerciais fazem reclame copiando as fitas de sucesso. "Paz e Amor" vira nome de uma revista cinematográfica, aproveitando o momento. O nome foi tirado do discurso de posse do Presidente Nilo Peçanha, que teria declarado aos jornalistas que "Farei um governo de Paz e amor..."

Fonte: allaboutarts

quinta-feira, maio 04, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 01

Profundidade de foco e profundidade de campo são sinônimos?
Embora no linguajar corrente - mesmo entre alguns profissionais - os dois termos sejam às vezes usados indistintamente, eles não tem, a rigor, o mesmo significado. A profundidade de campo é a área, na frente da câmera, dentro da qual qualquer objeto estará nitidamente focalizado. Essa área é maior ou menor de acordo com alguns parâmetros, como a abertura utilizada no diafragma, por exemplo. Com aberturas menores, tem-se área de foco ampliada, com abertura grande esta área torna-se restrita. O controle manual da abertura é por isso utilizado muitas vezes para a obtenção de efeitos artísticos, como desfocar o fundo para dar destaque ao primeiro plano. Por outro lado, a profundidade de foco refere-se à área semelhante, porém localizada dentro da câmera, atrás das lentes. O filme fotográfico, a película cinematográfica e o CCD / CMOS precisam estar a determinada distância das lentes para que a imagem fique nítida. Esta distância, no entanto, ao contrário do que ocorre com a profundidade de campo (normalmente medida em metros), é muito menor, da ordem de milímetros. Normalmente em câmeras com objetivas fixas (não removíveis) essa característica não tem importância: como o conjunto óptico é fixo - não pode ser alterado, já vem com ajuste de precisão de fábrica. No entanto, em equipamentos profissionais a objetiva pode ser removida e trocada por outra. Neste caso, pode haver variações milimétricas nos encaixes das lentes, e dos equipamentos, suficientes para acarretar problemas de foco nas imagens. Essas variações não são normais, mas podem ocorrer, e dizem respeito ao conceito profundidade de foco. Profissional que se defronta com essas duas situações, utilizam o termo correto, para nomear cada um deles, não podendo utilizá-los indistintamente. Assim, para o conceito tradicional que se refere à área em foco na imagem registrada pela câmera à frente da mesma, o termo correto é profundidade de campo.


Decupagem e minutagem são sinônimos?
Utilizados às vezes indistintamente, de modo incorreto, os dois termos tem na verdade significados diferentes. O termo "decupagem" é relacionado à cenografia de um vídeo / filme. Ao ler o roteiro, torna-se necessário descrever e relacionar tudo o que será exigido para o registro das cenas. Assim, se o roteiro fala em uma cena que acontece no interior de uma residência antiga, conforme a cena e o enquadramento exigidos serão necessários móveis antigos, quadros, lustres e uma série de objetos de cena para fazer referência à época ali representada. Se o roteiro pede um sorvete, poderá, conforme o que vai ocorrer, ser feito um mockup (imitação do objeto), e assim por diante. Já o termo "minutagem" refere-se ao ato de assistir uma gravação e anotar os minutos e segundos em que as cenas sucessivamente aparecem. A minutagem é útil como referência para a edição (saber em que fita e em que posição determinada cena está), assim como para montar um banco de imagens a serem utilizadas em trabalhos futuros.

Fonte: Fazendovideo.com.br

sexta-feira, abril 21, 2006

5ª Campanha



Lançada pelos Bacharéis em Administração, a 5ª Campanha “Dê um sorriso de alegria”. O objetivo da campanha é arrecadar brinquedos, fraldas, roupas e alimentos para crianças carentes. A campanha começou no ano de 2001 por iniciativa de acadêmicos de Administração com ênfase em Marketing, e sempre teve sucesso de arrecadação . Esse ano, a turma pretende presentear cerca de mil crianças do ICEAL – Lar Fabiano de Cristo, que atende os bairros São Francisco, Mariana, JK I e II, Ronaldo Aragão e Ulisses Guimarães, crianças do Lar do Bebê e do Hospital Cosme Damião. A entrega será dia 14/10/2006. O interessado em participar e fazer doação, entrar em contato comigo. Faço parte com muito orgulho e dedicação dessa campanha maravilhosa, que me concede um retorno sensacional, que é o sorriso e a alegria da criançada. Participe! Você vai adorar e se realizar com o resultado.

quarta-feira, abril 19, 2006

Sem produção

O programa do Garçon, Gente da Nossa Terra, veiculado na TV Candelária no domingo e reprisado na quarta foi mal produzido. A entrevista gravada no estúdio dava a entender que o operador de câmera (não posso chamar de cinegrafista) estava com malária ou com muito frio devido à friagem, ou ainda, pode ter sido feita no ombro, que não tem nenhuma firmeza ou com um tripé capenga, e só com uma câmera, deixando o Garçon perdido sem saber onde estava o foco. Tem mais, a matéria realizada em um assentamento, mostrou que o Garçon não sabe gravar off (texto lido), do início ao fim da mesma foi feito insertes com uma locução feminina, e na maioria das vezes o off não sincronizava com as entrevistas realizadas pelo apresentador. È pra piorar, a produção tentou imitar o formato que a Extinta TV Norte apresentava com o programa Nossa Terra Nossa Gente apresentado pelo próprio Garçon, se a intenção era pelo menos igualar, passou longe, mesmo utilizando as fotos do cenário do extinto programa não conseguem a chegar à qualidade que ele tinha. Os enquadramentos são horríveis, sem nenhuma técnica de fotografia. Produção não é pra quem quer ou pensa sabe, tem que saber fazer , ter capacidade, talento, profissionalismo, conhecimento, caráter e acima de tudo ter ética.Uma agricultora que mora ha 25 anos no assentamento, ensaiou um convite ao apresentador pra ir a até seu lote, que ficava perto do local da entrevista, apenas 3 km, mas o Garçon achou muito longe pra ir até lá, gravou na beira do rio, não teve disposição pra mostrar a situação das estradas e pontes, não teve coragem de enfrentar a lama e o perigo da mata. Se o objetivo do apresentador for sucesso político, é bom rever os procedimentos do seu programa, o efeito ta sendo contrário.

terça-feira, abril 18, 2006

Minha opinião

De bem com o vídeo

Muito bom o formato do programa de esporte da Rede TV Rondônia, embora seja uma mistura do Apito Final da Band e do Programa do Tom da Record, mas, é uma mistura excelente, com um belo cenário, vinheta bem produzida e com um bom âncora. Um ótimo passo da Rede Tv Rondônia. E quem ganha é a população e o nosso esporte, que apesar de ser rico, anda pobre por falta de apoios e patrocínios, e principalmente pelo esquecimento dos governantes.


De mal com o vídeo

A equipe de produção da Rede Tv Rondônia precisa melhorar suas imagens externas, principalmente os melhores momentos dos jogos. O telespectador tem que tomar remédio pra enjôo e usar lupa pra acompanhar os lances. A qualidade da imagen está péssima, enquadramentos horríveis, os operadores que não são cinegrafista (é o que demonstram) estão com dificuldades de enquadrar e acompanhar os lances, e no estúdio também acontece alguns cortes, que prejudica a fotografia do âncora. Erros primários pra quem transmite pra toda América Latina. Ainda mais ao “vivo”.


De parabéns

O excelente desempenho do repórter cinematográfico Nane Fagundes, que se destaca a cada dia com trabalhos de ótima qualidade. Por isso é muito solicitado na emissora. A concorrência ta de olho nele.


Algo errado

A âncora do Jornal de Rondônia segunda edição deve ter algum problema pra apresentar o jornal. A mesma tem dificuldades até para realizar a chamada. Ela deve estar com dificuldades com o “TP” (tele-pronter) ou não se adaptou pra fazer ao vivo. Sei que tem algo de errado. Conheço a profissional e sei que é de grande capacidade, sempre apostei na sua carreira e no seu sucesso. Além disso, a emissora é composta por excelentes profissionais, tanto no jornalismo como na produção.

domingo, abril 16, 2006

UMA BREVE HISTÓRIA DAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E PRODUTORAS DE VÍDEO EM PORTO VELHO

Este artigo pretende resgatar e registrar a história das agências de publicidade e produtoras de vídeo em Porto Velho. É uma contribuição para a preservação da memória, uma vez que não há referências confiáveis e disponíveis - livros, revistas, reportagens ou outros documentos – para legar às próximas gerações. Como ensaio, representa a etapa inicial de um projeto de pesquisa mais amplo que se propõe a olhar e a refletir sobre o campo das Agências de Publicidade e Produtoras de Vídeo em Porto Velho.
Apresentaremos a seguir as informações identificadas nas pesquisas de campo, desenvolvidas junto a profissionais novos e antigos do setor, em razão da absoluta ausência de referencial bibliográfico sobre o tema focalizado. A cronologia partiu obrigatoriamente do rádio – veículo que deu origem aos profissionais envolvidos com a recém instalada Tv, tanto na área técnica como na programação e no setor comercial. Foi esse o caminho trilhado pelos responsáveis pela implantação da TV Rondônia – a primeira emissora a se instalar em Porto Velho. Caminho pelo qual seguiram os profissionais da propaganda, desde os primeiros corretores ou contatos publicitários até chegar à primeira agência genuinamente local aqui instalada. Foi possível arregimentar informações que conduzem inevitavelmente ao relacionamento com as contas oficiais, ao pouco comprometimento das agências com setores fundamentais da atividade, à concorrência predatória e, por fim, às queixas de cada um em relação aos concorrentes em um setor que há 35 anos vem operando de forma claramente amadorística.

A Rádio Caiari
Não há como dissociar a história da Tv brasileira do veículo que literalmente a precedeu. Embora não se possa chamar o rádio de “uma Tv sem imagem”, ele foi diretamente responsável pela viabilidade do novo e revolucionário veículo quando de sua implantação. Afinal, surgiram no rádio absolutamente todos os profissionais que deram origem à televisão. Da mesma forma, pode-se assegurar que a publicidade e a propaganda da televisão começou no rádio. E se assim foi nos grandes centros, por Rondônia não haveria de ser diferente.
É o que explica o ex-diretor da Tv Rondônia, Osmar Costa de Vilhena. Ele conta que quando chegou a Rondônia existiam a Rádio Difusora do Guaporé e a Rádio Voz da Cidade. Quando os militares tomaram o poder em 64, uma das primeiras providências foi o fechamento da Rádio Difusora, que pertencia a um militar, Paulo Nunes Leal. Foi então que o vácuo deixado pela Difusora foi ocupado por um operador de rádio-amador, padre Vitor Hugo, que literalmente “inventou”, segundo Osmar Vilhena.
- Nós saímos em campo com o aparelho de rádio-amador, percorrendo as ruas do bairro Caiari para ver até onde chegava o sinal da nova rádio. Foi assim que surgiu a emissora. Vitor Hugo viajou logo em seguida para a Itália, onde conseguiu um transmissor de 10 mil watts. Era uma monstruosidade. Foram necessárias duas carretas para transporta-lo até as dependências da rádio, um trabalho que demorou 15 dias para ser concluído - explicou.
Foi a partir de então que Vilhena foi incorporado à equipe da Caiari, onde começou a dar os primeiros passos na área de publicidade. Ele criou o programa “Carrossel de Melodias”, a partir de experiências já existentes em outros centros.
- Hoje comemora-se o aniversário do senhor fulano de tal. Em homenagem a ele, vamos rodar a música , oferecida por seus familiares....
Com isso, Osmar Vilhena deu a partida na primeira comercialização de espaço no rádio, cobrando por cada oferecimento musical que veiculava. Em seguida, aproveitando um modelo já existente em Manaus, a Rádio Caiari começou a veicular avisos para o interior, estratégia comercial mais tarde aproveitada pela televisão.
Ainda na rádio, como estratégia para conseguir recursos para o pagamento de gratificação natalina aos funcionários da emissora – ainda não fora instituído o 13º salário - Vilhena lançou o sistema de pequenas mensagens de natal com o oferecimento de empresas comerciais, que garantiam o faturamento necessário.

A TV Rondônia
Em treze de setembro de 1974, a Rede Amazônica, cuja matriz estava instalada em Manaus, inaugura a sua primeira filial em Rondônia. Seu diretor, Murilo Aguiar, convidou Osmar Vilhena para trabalhar não apenas como apresentador, mas como corretor de publicidade.
Todo o material veiculado pela TV era fornecido por Manaus e ia ao ar com às vezes duas ou três semanas de atraso, como era o caso do programa Fantástico, da Rede Globo, aqui recebido de quatro em quatro edições, segundo Osmar Vilhena. Mais tarde registrou-se alguma evolução tecnológica no sistema de retransmissão: a programação da Globo era gravada e retransmitida com algo em torno de uma hora mais tarde.
Tal situação persistiu até início dos anos 80, embora parte da programação já fosse transmitida ao vivo. A Copa do Mundo de 78 foi um exemplo de transmissão ao vivo. Mas os filmes às vezes tinham sua exibição retardada em função da censura e do fuso horário. Se era estabelecido o horário de 21:00 horas para a exibição, não era permitida sua retransmissão no horário da Brasília, uma hora mais tarde em relação a Rondônia. Com o advento do satélite, toda a programação passou a ser retransmitida simultaneamente.
Após a instalação da Tv Rondônia muito tempo se passou até que uma segunda emissora aqui aportasse. Foi Tv Nacional, emissora da Radiobrás, já na década de 80. Logo em seguida foram instaladas, nessa ordem, a TVE, Tv Allamanda (SBT), Tv Merional (Bandeirantes), Tv Candelária (Record), Rede Vida, Tv Maíra, Tv Manchete (hoje a TV Norte, repetidora da Tv Diário, de Fortaleza, Rede Boas Novas, Amazon Sat – cuja matriz é sediada em Porto Velho -, a Rede TV Rondônia – emissora hoje integrada ao Sistema Gurgaz de Comunicação – e, por último, a Via Cabo TV, que mantém três canais locais.

A primeira agência de publicidade e propaganda
A exploração comercial do mercado local pela televisão começou pela agência Oana que começou a operar em Porto Velho quase simultaneamente com a TV Rondônia. Foi mantida uma parceria já existente com a Rede Amazônica em Manaus, de onde era enviado todo o material para veiculação. A atuação da agência provocou reação entre os corretores que aqui trabalhavam comissionados pela direção comercial da TV – os pioneiros do setor, como o próprio Osmar Vilhena, João Dalmo, Miguel Silva e Lucivaldo Souza, todos funcionários da TV Rondônia. Como no rádio, eles se valiam da própria imagem para conquistar clientes e muitas vezes literalmente negociavam a tabela, oferecendo grandes descontos para fechar o contrato publicitário.
Isso elevou o faturamento da Tv a tal ponto de às vezes igualar e até superar os números de Manaus, o que representou substanciais ganhos para os corretores/apresentadores e acabou por chamar a atenção da Oana, ameaçada em sua condição de quase monopolista na região. A agência levou seu protesto à direção da Emissora que, então, exigiu que todos os contratos apenas fossem aceitos se apresentados por agências de publicidade. Foi uma saída conciliadora, já que o faturamento dos corretores interessava em muito à empresa. Foi a partir de então que cada apresentador cuidou de registrar sua própria agência.
No dia 1º de julho de 1978 foi fundada a primeira agência de publicidade de Porto Velho, a Mercúrio Publicidade, Promoções, Comércio e Representações Ltda, que até hoje opera no mercado, com a razão social de Mercúrio – Comércio e Serviços Ltda. Ela foi fundada por dois radialistas/ apresentadores esportivos, Miguel Silva e João Dalmo.
Em seguida uma segunda empresa começou a atuar no mercado: a Imagem Propaganda do também radialista Everton Leoni, hoje proprietário de emissoras de tv e rádio, apresentador de tv e deputado estadual. Logo após veio a Nacional Comunicações٫ que ficou pouco tempo no mercado dando origem a NPP- Nacional Promoções e Publicidade, que foi a primeira agência a montar uma logística de serviços e atendimento com toda estrutura de uma grande agência, comparável às dos grandes centros.
Surgiram a seguir, Energia Publicidade, Croma Vídeo, Sage Publicidade, J.Dalmo Publicidade, RR Propaganda, 3R Propaganda, São Paulo Vídeo Tape - SPVT , Oficina Nacional de Propaganda - ONP, Amplla Assessoria e Marketing, MB Publicidade, Zero 512, Nossa Agência e muitas outras. Porto Velho conta nos dias atuais com mais de 50 agências de publicidade, 35 delas cadastradas junto à Tv Rondônia.
Apesar de quantidade tão significativa de agências e dos avanços tecnológicos incorporados a seu desempenho, sua principal estratégia na busca e manutenção de clientes é rigorosamente a mesma praticada há 35 anos: descontos nos preços praticados por elas e pelas produtoras a elas vinculadas. Os questionários nos quais foi baseada a pesquisam apontam que o grande qualificativo apresentado ao cliente é preço mais em conta, com absoluto desprezo até mesmo pelos resultados da peça publicitária em termos de resposta do público. Tal procedimento é alvo de reclamações em todos os questionários analisados: cada um acusa o concorrente por falta de ética.
Celso Japiassu (2005) em um instigante artigo denominado A Agência de Publicidade e a Crise Ética nos alerta para o fato de que:
O governo, de alguma forma, procura proteger as agências nacionais, mas a dependência da burocracia e das práticas viciosas da política pode levá-las a escândalos de natureza ética, como tivemos oportunidade de acompanhar há muito pouco tempo, quando vimos, pela primeira vez, agências de publicidade no epicentro de uma crise ética, provocando também uma enorme crise política
Ao analisar o desenvolvimento das empresas de publicidade e produtoras de vídeo de Porto Velho, observa-se que o grande incremento tecnológico registrado no setor não foi acompanhado por outras áreas das empresas: os sistemas de atendimento, administração, planejamento (quando existem) e direção continuam operando de uma forma bastante próxima do amadorismo. Os questionários distribuídos entre as principais agências de Porto Velho estão a demonstrar que muito ainda precisam evoluir, especialmente quando comparadas com a estrutura das empresas dos grandes centros.
Na verdade, as agências de publicidade de Porto Velho existem de fato em torno do nome do proprietário e praticamente trabalham com um sistema de tentativa e erro. Os responsáveis até sabem o que é preciso fazer para avançar na direção de uma empresa atual, eficaz e bem estruturada. Mas disso, o mais perto que já se chegou por aqui foi à elaboração de um bem elaborado organograma. Nada mais. Os empresários do setor continuam, de forma geral, aguardando a visita dos clientes, como em um estabelecimento comercial varejista.
Outra verdade, observada na avaliação do desenvolvimento do setor em Porto Velho, é que as agências vão se instalando em função das contas conquistadas. Parece absurdo, mas a realidade demonstra um caminho inverso: a conta produz a agência, quando o correto seria a agência buscar a conta. Eis alguns exemplos:
Oana – instalou-se em Porto Velho para administrar a conta do governo Jorge Teixeira.

NPP – criada em função das contas da Prefeitura (Sebastião Valadares) e Assembléia (Osvaldo Pianna).

Imagem Propaganda – somente foi devidamente estruturada pela necessidade de administrar a conta da Prefeitura, com Jerônimo Santana, e em seguida acompanhou-o no Governo do Estado.

Energia e 3R Propaganda (esta, uma dissidência da NPP) – criadas para ocupar parcela da conta do governo estadual e da Assembléia.

SPVT – instalada para administrar a conta da Prefeitura na administração Chiquilito Erse.

Claquete Propaganda – criada para administrar a conta da Prefeitura na administração José Guedes.

ONP – criada para administrar as contas do Governo Pianna e da Assembléia.

Dupla Comunicação – instalou-se aqui para administrar a conta do governo Raupp.

Sage Vídeo Produtora – criada para ocupar parcela da conta do governo Raupp.

Anjo Publicidade – criada para administrar parte da conta do governo Bianco.

DNA Publicidade - criada para controlar a conta do governo de Ivo Cassol.

Agência Nacional – Instalou-se em função da conta da Prefeitura na administração Roberto Sobrinho.

Dessa forma, praticamente não há como evitar um relacionamento pouco salutar entre as agências de propaganda e os expoentes da classe política, que tantos escândalos tem produzido não apenas por aqui, mas especialmente a nível nacional. Não se pode esquecer que as agências de propaganda se constituíram no pivô da crise moral, administrativa, institucional e política enfrentada pelo Governo Lula.
Infelizmente, porém, não se pode esperar grande variação nessa realidade em um mercado no qual não existe demanda para tamanha profusão de agências, especialmente porque muitos dos maiores clientes do setor privado optam por registrar agências próprias.
Tal situação implica em uma concorrência predadora, que acaba por corromper e sacrificar o mercado em benefício de interesses imediatos. E mais, bloqueia financeiramente qualquer tentativa de qualificação de seu corpo de profissionais. O que permite antever perspectivas pouco alvissareiras para os formandos dos cursos de Publicidade e Propaganda aqui existentes.
Este artigo pretendeu estabelecer, dentro de uma perspectiva histórica e de respeito à cronologia dos acontecimentos, as relações entre o planejamento, as estratégias, os componentes de marketing adotados no atendimento, na manutenção e na conquista de novos clientes, desde o surgimento dessas empresas em Porto Velho.
Foi possível identificar e apresentar os resultados obtidos, abrindo perspectivas não apenas da sua disponibilização para o público, mas como proposta colocada em discussão, sujeita ao recebimento de contribuições, questionamentos, críticas e sugestões. Enfim, de tudo o que possa permitir que seja melhor delineados os contornos da atividade e as perspectivas do setor.

Autor – Luiz Carlos Ribeiro (Luka Ribeiro)