quarta-feira, abril 15, 2009

Globo avisa que fará cobertura “normal” da Olimpíada de 2012

A cobertura da Olimpíada de 2012, em Londres, terá um tratamento “normal” na TV Globo. O trabalho não deixará de ser feito, mesmo com os direitos de transmissão a cargo da Record, mas também a emissora de Roberto Marinho não vai enviar uma equipe tão grande como faz quando detém esses mesmos direitos. A informação partiu do diretor geral, Octávio Florisbal, ao Estado de S. Paulo.

"Não vamos deslocar equipes inteiras para Londres, como fizemos em outras olimpíadas. Mas também não vamos ignorar o evento", explica Florisbal. "Ela será noticiada, mas sem muito destaque. Vamos manter a atenção que damos a essas modalidades esportivas em suas várias competições. Em olimpíadas, o número de medalhas do Brasil não chega a ser expressivo”. Ele conta que a emissora deve usar os três minutos de imagem a que tem direito em cada prova.

Para o diretor geral da Globo, a concorrente não vai conseguir cobrir, com anunciantes, o que pagou para ganhar o direito de transmissão das Olimpíadas. Ele lembra que a Record ofereceu quase o dobro da proposta da Globo. E avisou que não vai desistir da Olimpíada de 2016.


Fonte: Comunique-se

TV Globo Brasília começa a transmitir em sinal digital

A emissora dá início às suas transmissões com TV digital a partir de 22/04.

Com a implantação do sistema digital, imagem e som são transmitidos com definição superior.

Ainda este ano serão iniciadas as transmissões digitais da TV Globo Nordeste e em mais 14 afiliadas da TV Globo.

Cabrini apresenta e faz reportagens para o Repórter Record Especial

No próximo domingo (19/04), Roberto Cabrini estreia à frente do Repórter Record Especial, um programa que vai exibir por uma hora, semanalmente, reportagens investigativas. Cabrini será o âncora do programa, que conta com uma equipe de 20 produtores, sob direção de Rafael Gomide.

O primeiro programa vai tratar de tráfico de seres humanos.

sexta-feira, abril 10, 2009

CCJ aprova parecer que impede parlamentares de terem rádio e TV

Um parecer do senador Pedro Simon (PMDB-RS) pode tornar inviável a renovação de concessões de rádios e TVs cujos proprietários sejam parlamentares. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou na última terça-feira (07/04) o parecer, que vai a plenário e já começa a provocar polêmica, visto que são quase 50 deputados e mais de 20 senadores com vínculo com veículos de Comunicação.


Segundo a Constituição brasileira, “deputados e senadores não poderão, desde a posse, ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada”. O texto de Simon determina que uma concessão não seja renovada caso a emissora de rádio ou TV tenha entre seus proprietários um parlamentar.


O senador Lobão Filho (PMDB-MA) apresentou requerimento, aprovado pelos colegas da Comissão de Ciência e Tecnologia para ouvir o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Ronaldo Sardemberg, sobre as normas de conduta usadas para fiscalizar os serviços de radiodifusão do País. Ele se mostrou preocupado com o número cada vez maior de pedidos de autorização para funcionamento de emissoras de rádio, comunitárias ou de frequência modulada, que chega até a comissão.
Lobão Filho lembrou que cabe à Anatel fiscalizar as atividades dessas emissoras para garantir sua legitimidade.

Fonte: Comunique-se

quarta-feira, abril 01, 2009

Fernando Vanucci se recupera de AVC e pede licença-médica na Rede TV!

Fernando Vanucci se recupera de AVC e pede licença-médica na Rede TV!
O jornalista Fernando Vanucci sofreu um Acidente Vascular Cerebral que o impede de apresentar o programa Bola na Rede. O AVC não deixou sequelas, mas o apresentador está em casa, se recuperando.

Segundo a assessoria de imprensa da Rede TV!, ele está de licença-médica e em seu lugar no programa ficará Luiz Alfredo, até que Vanucci se recupere.

Fonte: Comunique-se

Diretores de redação condenam diploma, mas se dividem quanto à Lei de Imprensa

Ricardo Gandour, Rodolfo Fernandes e Mariza Tavares, diretores de redação do Estado de S. Paulo, O Globo e Rádio CBN, respectivamente, se manifestam contra a obrigatoriedade do diploma, embora se dividam em relação à Lei de Imprensa. As duas questões estarão na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (01/04).

"Minha expectativa é de que o STF confirme a liminar, mas não anule totalmente a Lei de Imprensa. Sua modernização deve ficar a cargo do Congresso, onde poderá ser objeto de um debate mais profundo”, opinou Mariza.

Para ela, a exigência do diploma ajudou a elevar o padrão da profissão, mas a especialização do exercício de jornalismo chegou a um ponto que a regra deve ser revista. “A imprensa e o público precisam de profissionais de formação sólida e esta pode ser adquirida em diversos cursos superiores, e não apenas no de jornalismo”.

Gandour se diz contra a obrigatoriedade do diploma, mas a favor da existência do curso de Jornalismo. “Eu acho que o curso de jornalismo tem que se aprimorar, e ganhar flexibilidade para poder ser uma especialização para graduados em várias áreas”.

Quanto à Lei de Imprensa, ele acredita que deva haver “uma lei mínima, que normatize algumas questões que, se não forem normatizadas, geram excessos, como as indenizações milionárias que são cobradas. Acho que a lei vigente é do regime autoritário, não faz nenhum sentido. Acho essencial que tenha uma lei que proteja a imprensa contra abusos, como a orquestração de ações. A imprensa é algo que deve ser protegido, no sentido mais nobre do termo. A atividade jornalística interessa a sociedade, interessa a democracia. A imprensa livre e de qualidade é fundamental para a democracia brasileira”.

Já Fernandes é contra a existência de uma Lei de Imprensa. “Não existe a lei do advogado, não existe a lei da sociologia, não existe a lei da medicina, que exija que esses profissionais sejam julgados por uma lei específica. A gente fez uma análise em todas as leis de imprensa da história do Brasil e todas elas foram feitas para cercear o trabalho da imprensa. Não adianta dizer que vamos acabar com essa e vamos fazer uma nova, porque não há a menor dúvida de que a nova legislação será feita para cercear o trabalho da imprensa”.

Ele deixa claro que defende profissionais qualificados, o que não significa que seja a favor do diploma. “Tudo que só existe no Brasil e não é jabuticaba, não pode ser tão bom assim. Você estuda todos os países, as legislações trabalhistas, só no Brasil você consegue ver essa obrigatoriedade da exigência de um diploma. Claro que eu defendo profissionais cada vez mais qualificados, mas não entendo por que um profissional de Economia, ou de Direito, não possa fazer até mesmo um estágio que todas as empresas oferecem, e não possa exercer a atividade jornalística”.
Fonte: Comunique-se
Autor: Comunique-se