quinta-feira, novembro 13, 2008

Porto Alegre na era de transmissões digitais

Seis emissoras receberam consignação dos canais

RBS (Rede Globo); TV Pampa (Rede TV), Rádio e TV Porto Visão (Bandeirantes), SBT (Sistema Brasileiro de Televisão); TV Guaíba (Record) e Universidade Luterana do Brasil (Futura) já podem iniciar as transmissões a qualquer momento. A RBS começou a operar digitalmente no início de novembro.

O cronograma de implantação da nova tecnologia está adiantado em todo o país. Em apenas dez meses, a TV Digital já chegou a seis capitais brasileiras, com antecipação em mais de um ano: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre.

Fonte: www.producaoprofissional.com.br

Universal e Rede Record - Separação em 2010

Madrugadas
Os programas e cultos evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) estão restritos às madrugas na grade de programação da Rede Record. Mas isso já não deve mais acontecer no ano de 2010, quando a emissora pretende separar definitivamente a igreja do canal de TV.

Nada de atrelamento
A estratégia partiu do presidente da ordem religiosa e principal acionista da Record, Edir Macedo. O objetivo é mostrar ao mercado e ao público que a Iurd é apenas um dos anunciantes da casa e não proprietária dela.
Essa separação provaria que as receitas e os negócios da emissora e da Iurd não estão atrelados.
O conteúdo evangélico é exibido, diariamente, na faixa entre 1h e 6h15min.

Fonte: Meio&Mensagem

quarta-feira, novembro 12, 2008

Bastidores - Minha opinão

Cada repórter
Tá difícil de assistir certas matérias policiais. Tem cada repórter que dá enjôo. Não digo pela aparência, mas pelos inúmeros erros nas matérias. Isso acontece em todos os programas policiais das emissoras da capital e em alguns programas que veiculam esses tipos de reportagens.

Briga de gente grande
Muito boa a briga de audiência entre os programas de Dalton Di Franco e Augusto José. Os dois desempenham muito bem suas apresentações e seus comentários. A pouca diferença está em Augusto que leva mais a sério o seu programa e seus comentários. Mas Dalton mantém seu profissionalismo. Só diminuir certas vinhetas que chegam a exagerar nas repetições e em situações que nada tem haver.

Em alta
O Câmera 11 vai tomando audiência no horário. O trio está bem na apresentação. Só falta a Luana participar mais. Principalmente com matérias e comentários. Não deve ficar só lendo e-mails de altos elogios. A produção tem que pedir as pessoas para comentarem as matérias e entrevistas. Os telespectadores estão encantados, assim como eu sempre estive, mas precisamos vê-la participando e discutindo os temas. Sei que ela é inteligente e capaz.

Sobe Ladeia e Everton no caminho certo
O Léo cresce a cada dia. Sempre comentando com seriedade e bom humor. Já ouvi comentários que ele não pode faltar no programa. Everton Leoni está acertando a fórmula. Só falta formatar melhor o programa e adequar os câmeras no cenário, tem que ter melhores enquadramentos. Principalmente nas entrevistas.

Novos empreendimentos
Pelo visto, Everton deve estar preparando seu sucessor no programa. Leoni deve se dedicar totalmente no comando das empresas. Principalmente em busca de contratos, recursos financeiros e novos empreendimentos. Ele é muito bom nisso. Everton abriu a segunda agência de publicidade em Rondônia. Antes era corretor comercial. Hoje chamado de contato comercial pelas emissoras e agências. A sua empresa ainda está no mercado. A Imagem Propaganda conhecida atualmente por Grupo Imagem de Comunicação.

Parabólica
Em pouco tempo o Grupo Imagem de Comunicação estará nos satélite. Aguardem!

Credibilidade
Domingues Júnior continua muito bem e com ótimo desempenho no programa Fala Rondônia. Seu profissionalismo é a marca da sua credibilidade. Sempre com seriedade e respeito com telespectador. Domingues conta com uma equipe muito competente. A produção e o jornalismo merecem parabéns.

quinta-feira, novembro 06, 2008

Dia das Crianças

Por Mateus Modesto (*)

O Dia das Crianças passara em branco para os dois filhos de Robervaldo. Em branco entenda sem presentes, porque o dia inteiro foi de festa em seu bairro – inclusive com palhaços animando. Mas, para felicidade dos pequeninos, o pai havia prometido brinquedos. E o que ele prometia, cumpria.
Sem emprego, vivia de bicos: consertava um cano aqui, capinava um terreno acolá, trabalhava como ajudante de pedreiro em outro momento. Mas a semana não fora nada boa para ele. Saía pelas ruas procurando uma forma de ganhar dinheiro. Entrava e saía de lojas: sem experiência, sem referência, sem confiança. Robervaldo ia pela fé, uma vez que é quase impossível alguém empregar outro nessas condições. E a segunda-feira terminou. E as crianças cobraram seus presentes.- Papai, cadê minha boneca?- Pai, meu carro?- Calma, calma. – olhava para a esposa. Esta semana. É que são tantas opções, que tenho que escolher o melhor para vocês. – deu uma risada desanimada.
A sua caminhada pela cidade prosseguia. Subia rua, descia rua. Entrava em prédio, saía de prédio. Sua camisa, outrora limpa, estava tomada de suor. Seu cabelo, desarrumado. Sua aparência, agora entristecida. Firme era aquela tarde, porque suas forças não mais existiam.
Robervaldo olhava a velocidade da cidade. Tudo em movimento. O desespero tomou-lhe a mente. Temia frustrar os filhos. Lembrava de sua infância pobre, sem direito a dignidade e a brincadeiras: tão cedo perdeu os pais; tão cedo se tornou homem. Sentado no banco da praça, chorava copiosamente. Ninguém aparecia para ajudá-lo. Menos ele.- Você caiu? – questionou uma criança de seis anos.- Hein?- Está chorando. Quando eu caio, eu também choro. Mas meu pai diz para eu parar de chorar, porque chorando dói mais. Então eu paro e continuo brincando.
A mãe do garoto chamou-o aos berros. Ele saiu correndo. E deixou cair seu carrinho. Robervaldo ainda gritou, alertando-o, mas ele sumira na multidão. Aquelas simples palavras fizeram-no refletir. Envergonhou-se por pensar em desistir e seguiu determinado a conseguir um emprego.
Defronte a um enorme prédio, resolveu arriscar. Buscou por vaga em serviços gerais. Antes de falar com a pessoa encarregada, conversou com uma faxineira. Ela indicou a maneira como conversar com o chefe: com humildade e desejo de trabalhar. Concentrado, arranjaram-lhe cinco minutos com Seu Nivaldo Peixoto, um senhor forte e barbudo.
- Boa tarde.- Tem cinco minutos. – nem sequer olhou para ele.- Vim à procura de um emprego. Percebi que só tem mulheres na faxina. Creio que precisam de um homem para o serviço mais pesado: carregar caixas, afastar armários, essas coisas.- Andou o dia inteiro?- Sim. Estou suado, não?!- Andou conversando com alguém aqui?- Sim. – ar de derrotado.- Gostei de você. Determinado e inteligente. Dar-lhe-ei um período de estágio probatório. Vá a esta empresa, cadastre-se e entregue este papel ao senhor Mario. Só a ele. Apareça aqui amanhã às oito. Agora vai embora.- Obrigado, senhor.
A felicidade estava estampada em seu rosto. Saiu andando nas nuvens, agradecendo a Deus. Queria chegar em casa para anunciar as boas novas. Porém, faltava-lhe arranjar o presente da filha.
No caminho, viu uma pequena boneca perfeitamente escondida a entulhos. Retirou-a e percebeu que estava intacta: todos os braços e pernas, inclusive com roupa. Abriu um sorriso.
Horas atrás, passeava uma mãe com a filha. Nervosa, a mãe arremessou a boneca para o alto, como castigo à filha pela sua desobediência. Caíra dentro de um compartimento para entulhos.
Robervaldo parou em um supermercado e pediu duas sacolas, para guardar os presentes. Sem dinheiro, solicitou ao cobrador do ônibus uma carona. Conseguiu até boa parte do trajeto, desconfiados de sua aparência – apesar dos brinquedos à mão. E, de ônibus em ônibus, chegou em casa. Antes de entrar, agradeceu novamente a Deus. Lembrou-se que não havia comido nada durante a tarde. Morria de fome.
As crianças já dormiam, mas ele tratou de acordá-las. Com um sorriso estampado no rosto, falou baixinho a cada uma delas: “Feliz Dia das Crianças”. Os abraços carinhosos completaram o seu dia de glória.

(*) Jornalista baiano. Escreve, semanalmente, na revista eletrônica O Guaruçá. Publica coisas interessantes (e outras nem tanto) em www.mateusmodesto.com.br.

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É por pessoas iguais ao sr. Robervaldo que fazemos nossa campanha "Dê um sorriso de alegria" todos os anos. Tentamos em um dia amenizar o sofrimento dos pais. Seus filhos esperam anciosos os presentes no dia das crianças. É com sorriso de alegria da criança e com o nosso de felicidade e satisfação e que temos certeza de mais um dever cumprido. Obrigado a todos que colaboram com nossa campanha. Vocês sem dúvida são amigos das crianças.
Coordenadores da Campanha

segunda-feira, novembro 03, 2008

Três oficinas marcam a programação paralela do Festcine Amazônia

Nestes cinco anos de existência, os organizadores do Festcine Amazônia têm se preocupado em oferecer uma programação diversificada para o público, indo além da Mostra Competitiva. Para a 6ª edição do Festival foram programadas três oficinas: A de introdução ao Circo; Introdução a fotografia e ainda as oficinas de animação.

A Oficina de Introdução ao Circo tem como público alvo crianças da comunidade e será ministrada pelo Palhaço Bob.

O renomado fotógrafo Luiz Brito será o ministrante da Oficina de introdução a Fotografia.

Outra oficina de destaque é a de Animação, direcionada para àqueles que pretendem entrar no mercado de trabalho da animação e ainda para profissionais da área da Publicidade. Esta oficina está a cargo do cineasta de animação, Lula Gonzaga, nascido em Recife, um dos primeiros associados da ABD (Associação Brasileira de Documentaristas) que iniciou sua carreira na produtora francesa Persin Perrin, Rio de Janeiro em 1970. Atualmente faz Especialização em Economia da Cultura através de convênio UFRGS / FUNDAJ.

De acordo com o curador do Festcine Amazônia, Jurandir Costa, as inscrições podem ser feitas através do email contato@festcineamazonia.com.br. A oficina de animação é gratuita e com número de vagas limitadas.

A 6ª edição do Festival com o tema “Não – A Natureza não pode sair de cena” acontece em Porto Velho, Rondônia no período de 10 a 15 de novembro no SESC ESPLANADA, com entrada franca.

Fonte: Assessoria de Imprensa Festcine Amazônia