segunda-feira, agosto 21, 2006

Minha opinião – Programas eleitorais

Competente
De parabéns a Keila Castro, Ta dando conta do recado. Prova que temos excelentes profissionais.

Gostei da apresentadora do programa do candidato ao senado Acir. Ta muito segura, com boa apresentação. To gostando.

Superficial
O programa eleitoral do senador Amir Lando não convence, muito superficial e forçado, desde a apresentadora ao senador. O candidato não consegue gravar trinta segundos que nota-se o corte e a edição. O cenário em croma sempre volta ao mesmo lugar, após o erro do senador. Parece que o marqueteiro deixa ele gravar de qualquer jeito, pra depois tentar salvar na edição. Cenário que tira atenção do telespectador e desempenho péssimo tanto da moça como do Senador, não chega a lugar nenhum, aliás, nem decola.

Mal editado
Outro de que vai mal de edição, e o programa do candidato ao senado Melki Donadon, o material desta segunda (dia 21/08) tava péssimo, cortes horríveis e emendas bruscas. Não sei quem produz, mas bem que poderia melhorar a produção. Se não a mensagem não terá êxito.

Virando Moda
Isso ta virando moda. A pessoa (candidato majoritário) não consegue gravar um texto de sessenta segundos, e a produção do programa é obrigada a optar por cortes e edições, usando flash ou vinhetas curtas. Porque não fazem igual ao Carlinhos, grava só dez ou quinze segundos pra não errar. Mesmo que demore horas pra conseguir.

Regularização de emissoras
Que tal se algum candidato ao congresso, falasse sobre a regularização de emissoras de Rádio e TV em Rondônia, principalmente em Porto velho, sei que o assunto assusta diretores e proprietários, mas seria bom moralizar essa área. Já imaginou o barulho que vai ser. Tem retransmissora de TV transmitindo ao vivo a programação local, isso tudo na maior cara de pau.
Tem outra registrada e autorizada pra Porto Velho, mas funciona outro Estado, gerando empregos e impostos para o nosso vizinho. E ainda dizem que estão valorizando Rondônia.
E tem mais, estão transmitindo ao vivo a programação de uma igreja evangélica, usando o argumento que o sinal não é gerado por eles. Será que a igreja virou geradora de televisão.
E as emissoras que os canais estão invertidos, na relação que pesquisei no Ministério das Comunicações e na Anatel, o nome e o número dos canais estão trocados.
A consulta foi realizada no dia 29/06/2006 no serviço 284 (Radiodifusão de sons e imagens) e serviço 800 (Retransmissão de TV).
Algum candidato, se habilita a mexer nesse ninho de vespa.

Quer mais detalhes, consulte a página http:\sistemas.anatel.gov.br/siscom/consulta.

Campanha Eleitoral

Segunda parte
Odacir Soares – 1986

Essa campanha é inesquecível na minha vida profissional, trabalhei com a equipe que veio da globo, liderada por Aluìzo Legey, a fera dos grande eventos e programas musicais da emissora. Com ele veio Beto Andrade, Marcio Torres, Odilon Coutinho, Leal e Macedo. Comecei a minha profissionalização, aprendi muito, pena que não ficaram até o final, mas foi muito produtivo trabalhar com eles.
Ocorreu um fato interessante durante a campanha eleitoral. Beto Andrade era o Cinegrafista que fora escalado pra acompanhar o senador Odacir Soares em suas viagens pelo Estado, e por conhecer os municípios me escalaram também. Porém, Beto tinha que viajar até o Rio de Janeiro com urgência, mas ele não estava autorizado. No caminho para o aeroporto, ele me chama e comunica que eu faria as imagens no lugar dele, e ninguém podia saber. Achei que era brincadeira, só que chegando na sala de embarque, o mesmo se dirige para o avião da Varig e embarca para o Rio, e eu no vôo pra Vilhena em um bi-motor. Confesso que fiquei assustado e apreensivo. Foi uma semana intensa de trabalho, capturando material para programa eleitoral, e essas imagens eram enviadas por aviões que partiam dos municípios pra capital, mantendo a atualização dos programas.
Na volta, ao desembarcar no solo de Porto Velho, encontro Beto, que assumiu o comando dos equipamentos. Ao chegar na produtora, o cinegrafista foi muito elogiado pelo material produzido durante a viagem, e ainda me perguntaram se tinha aprendido com ele. Andrade sorriu e depois confessou ao Legey e sua equipe que o autor do trabalho era eu, todos ficaram surpresos, diziam não acreditar que aqui teria profissional pra desempenhar tão bem à função.
No final me rendeu um convite pra estagiar e trabalhar em uma emissora do Pará. Fiquei gratificado, agradeci muito, mas não aceitei, era muito novo, tinha apenas 17 anos e me achava inexperiente pro serviço e pra cidade de Belém. O ano foi de crescimento, maturidade, aprendizado, dedicação ao trabalho e principalmente conhecer profissionais consagrados que me ensinaram muito, principalmente a valorizar e respeitar, além de me tornar um cinegrafista profissional.
A agência que realizou a campanha foi novamente a NPP- Nacional Promoção e Publicidade.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Horário eleitoral

Foi mal
O primeiro programa eleitoral do candidato do PMDB deixou muito a desejar, da apresentadora ao candidato. Rondônia passou longe, a não ser nos discursos repetitivos e manjados ao som de sotaque sulino, denunciando a importação da apresentadora. Isso mostra que os marqueteiros não conhecem o Estado e nem o povo. A vinheta utilizada pra mostrar os projetos deu um ar de tecnologia e ao mesmo tem de ultrapassado, pois em projetos futuros não usa mais aquele tipo de pasta, isso me parece que foi reaproveitado de eleições passadas de algum candidato do Paraná.

Foi mal II
A equipe de produção do candidato Carlinhos Camurça deverá parar e analisar a qualidade do programa e seus conteúdos. Imagem ruim, péssimo croma, enquadramento horrível e cenário com imagens em movimento que tira a atenção do telespectador. Sei que pode melhorar, apesar do Coordenador não ser experiente, mas tem um ótimo diretor e produtor que é o Barreto de São Paulo. O mesmo tem que se lembrar que apesar de estamos longe do sul e sudeste, também gostamos de boas produções. E aqui já houve muitas. Ele sabe disso.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Alegrias, tristezas, realizações, decepções, amores e traições.

Contarei e farei um desabafo sobre alguns dos momentos que tive em campanhas eleitorais, momentos esses que marcaram a minha vida e minha profissão. Onze campanhas eleitorais, dos quais seis foram vitoriosas.Trabalhei como cinegrafista, produtor e diretor. Sinto orgulho, principalmente dessas que valorizaram o profissional de Rondônia, que pôde dar opinião, sugestão, pôde participar ativamente mostrando seu valor e profissionalismo nas campanhas eleitorais. Contribuindo e muito para o sucesso do candidato.

Primeira parte
Chiquilito Erse – 1985
Iniciarei pela campanha de Prefeito em 1985, tive a honra e o prazer de iniciar minha carreira com o saudoso Chiquilito Erse. Uma pessoa de fácil trabalho para captura de imagens, homem carismático, adorado pelo povo, não era preciso pedir e nem contratar pessoas para abraçá-lo ou pra sorrirem, demonstravam o carinho e afeto que sentiam pelo candidato, tudo com honestidade e fidelidade a Chiquilito. Foi uma experiência inesquecível, aprendi a conhecer o lado fotogênico de Erse, além de sua vaidade, integridade e seu caráter. Um homem que respeitava os profissionais de Rondônia.
O mais divertido nessa campanha, era a gravação com vereadores, tinha alguns que não sabiam pronunciar o nome e nem o número, era uma luta gravar com eles, mas a equipe era boa, o que facilitava o êxito da gravação, e esses candidatos saiam satisfeitos. Trabalhei com ótimas pessoas e comecei a aprender a ser um verdadeiro profissional. Conheci o grande Expedito Fraga (Dj Fraguinha), o Cláudio Alves, o Aroni, que iniciou como nosso Office-Boy, hoje é um ótimo cinegrafista em São Paulo, tinha o Uchoa, o melhor cinegrafista e produtor da época, que reside em Brasília e onde comanda sua produtora. Havia também o Tião, Aurélio, Pedro, Cris, Cícero, Edson, Gilberto e Junior. A produtora que fez a campanha foi a NPP-Propaganda que era do Toca, Paulo César e Rogério, esse último um ótimo profissional de marketing, que hoje reside em Goiânia. Na NPP, conheci os departamentos de produção, criação, redação, tráfego, mídia, arte final e atendimento de clientes e marketing, uma agência de verdade, o que é difícil de encontrar hoje em Porto Velho. Essa empresa trabalhava com profissionalismo e não deixava nada a desejar em relação às agências do sul do país. Equipamentos de qualidade, investimentos em todos os setores, principalmente na equipe de profissionais. Dos salários e que tenho mais saudade. Os diretores valorizavam a equipe, e pra se ter uma idéia, tinha gente com carteira assinada com 23 salários mínimos, e esse era um salário médio entre a equipe. Mas com o tempo, as agências que surgiram, desvalorizaram os trabalhos dessas pessoas, e hoje é esse leilão de quem paga menos, e quando paga.
Foi muito bom, colhi ótimos frutos, marcou meu início em campanhas.

terça-feira, agosto 08, 2006

Dicas pra não falar ou ensinar errado - 04

O CCD é um dispositivo digital?
Todo CCD é um dispositivo eletrônico analógico contendo inúmeros pontos onde a luz é captada e convertida em cargas elétricas, com intensidade proporcional à intensidade da luz que incidiu naquele ponto (daí o termo 'analógico'). Estas cargas elétricas nos pontos do CCD são então lidas por um circuito eletrônico e convertidas em um sinal elétrico analógico, que entra a seguir em um processador dentro da câmera que o converte para sinal elétrico digital. Portanto todo sinal gerado dentro de uma câmera, mesmo nos modelos digitais, tem início como sinal analógico.

Uma câmera analógica é uma câmera 'eletrônica' e uma câmera digital é uma câmera 'digital'?
As duas são eletrônicas, o que existe são os termos 'circuito eletrônico analógico' e 'circuito eletrônico digital’, cada um processando um tipo diferente de sinal. Ambos podem estar presentes tanto na câmera analógica (dependendo do modelo) como na digital.

Quanto maior a quantidade de pixels no CCD melhor a qualidade da imagem de uma câmera?
A qualidade da imagem de uma câmera depende de diversos fatores, dos quais a quantidade de pixels no CCD é apenas um deles. De fato, um CCD com mais pixels produz imagem mais detalhada e com mais nitidez do que outro com menos. Porém, esta vantagem pode facilmente ser suplantada por outros fatores. Um deles, a própria quantidade de CCDs: câmeras com 3 CCDs possuem melhor reprodução e resolução de cores do que câmeras com somente 1 CCD, ainda que com menos pixels nos 3 CCDs somados. Outro fator é o elemento óptico: uma objetiva pode ser construída com materiais de melhor qualidade do que outra pode ter lentes construídas com maior rigor e precisão do que outra pode ser mais luminosa do que outra. Um terceiro fator é a qualidade dos circuitos eletrônicos internos da câmera, correções automáticas, etc... Um quarto - e muito importante fator, o tipo de formato utilizado (VHS, SVHS, DV). Assim, somente é possível comparar-se a qualidade da imagem de duas câmeras em relação à quantidade de pixels no(s) CCD(s) se ambas tiverem todas as outras características equivalentes.