segunda-feira, maio 15, 2006

Absurdos

Fico pasmo em ler e ouvir certos absurdos ditos e escritos por alguns jornalistas e uns que se julgam jornalistas. Quando agridem a profissão de repórter fotográfico, julgando-o de incompetente para administrar um sindicato de sua própria classe, a dos jornalistas. Segundo a lei, esse profissional é denominado de jornalista e está apto a dirigir um essa instituição, desde que esteja em dias com suas obrigações sindicais e sem condenações judiciais. O nosso vizinho Estado do Acre que possui um dos mais destacados sindicatos do Brasil, é dirigido por um repórter cinematográfico, e isso ocorre há mais de 20 anos, exemplo de organização, determinação, de luta e de conquista. No Acre, as empresas de comunicação respeitam o sindicato, os filiados se orgulham do mesmo, pois sabem da luta que tiveram para fazer com esse tivesse o respeito que hoje conquistou. Não se discuti por lá, qual a profissão do presidente e sim o trabalho do jornalista que está à frente. Luta-se por novas conquistas, discute-se melhores salários e condições adequadas para exercer a profissão, luta-se contra a invasão de falsos jornalistas, contra pessoas que querem ser, sem a mínima condição para isso, luta-se pela moralização da classe, que é difícil,e incomoda muito. E em Rondônia, mais precisamente na capital, tenta se denegrir a imagem de um repórter fotográfico, por que ele se tornou presidente da classe, e o discriminam, tentando ridicularizar a profissão, e esquecem que há muitos desses profissionais trabalhando em nosso estado, que são jornalistas, igual aos repórteres, ao editores, redatores e etc...
Aquele que crítica e esquece do papel importante que o profissional realiza no seu trabalho, e o discrimina quando assume um cargo acima do seu, eu considero uma pessoa considero ignara. Não quero aqui defender a pessoa do presidente, nem suas atitudes ou sua administração, e sim defender e pedir respeito a uma profissão que admiro. Exerci durante muitos anos a profissão de repórter cinematográfico, com profissionalismo, dedicação, respeito e muito sucesso. É um dos poucos da época, fazia com amor e sempre tratava meu trabalho como arte, diferente do que muitos fazem hoje. Profissão essa, não muito diferente do repórter fotográfico. Durante esse tempo, tive a honra de conhecer ótimos profissionais, tais como: Machado, Nascimento, Eliânio, Fábio, Marcos, Juanito e tantos outros que não os encontro exercendo mais as atividades. Sempre respeitados e admirados em seus trabalhos, faziam sucesso, e suas fotos eram obras de arte. Temos profissionais competentes exercendo essa função e cita-los é uma honra, pois os conheço e os admiro, entre eles: Marcelo Gladson, Esio Mendes, Gomes, Miro, Wilsinho, Eliênio, Correia, José Hilde, e os demais que labutam no estado. Parabéns pra essa classe. Não esqueçam que em todo caminho a barreiras pra serem vencidas.

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